O plano da coligação Caxias Para Todos de emplacar o quarto prefeito consecutivo em Caxias do Sul foi frustrado na tarde deste domingo. Desde o início da apuração, apoiadores da campanha que acompanhavam o desfecho da eleição já se mostravam desacreditados em uma possível vitória da chapa formada por Edson Néspolo (PD) e Antônio Feldmann (PMDB). O candidato Edson Néspolo (PDT) creditou a derrota nas urnas ao sentimento de mudança nacional. Néspolo encerrou a participação no segundo turno com 87.996 votos, enquanto Daniel Guerra foi escolhido por 148.501 eleitores.
A votação de Néspolo no segundo turno foi menor inclusive que a registrada no primeiro pleito, realizado no dia três de outubro. Na ocasião, Néspolo teve 102.044 votos. O candidato do PDT alegou que o partido deve fazer uma oposição responsável. “A gente tem que respeitar essa questão de Caxias querer mudar, pegou uma onda de Brasil e a gente está respeitosamente aceitando esse resultado. Agora vamos fazer uma oposição consequente por Caxias, responsável, querendo sempre o melhor para nossa cidade”, defendeu o candidato.
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O candidato do PDT à prefeitura de Caxias do Sul disse não se arrepender de nada durante a campanha. Néspolo salientou, inclusive, a responsabilidade como grande eixo de toda a sua campanha. “A gente precisa ter responsabilidade e procuramos fazer isso em todos os detalhes, não prometemos mundos. Não quero que ninguém fique chateado e a responsabilidade maior é minha de não ter feito isso. Em muitos momentos chegaram e me disseram promete, promete, promete. Mas o importante é sair de cabeça erguida”, disse.
Além de Edson Néspolo, acompanharam a apuração no comitê de campanha da candidatura da coligação Caxias Para Todos, vereadores apoiadores, o candidato a vice-prefeito Antônio Feldmann, o coordenador de campanha, deputado Estadual Vinícius Ribeiro e o presidente do PDT em Caxias do Sul Adenor Basso. O atual prefeito de Caxias do Sul, Alceu Barbosa Velho (PDT), não acompanhou a votação no comitê e até o momento não se pronunciou sobre o revés da coligação nas urnas.
