Memória LEOUVE

Edson Néspolo: 'A saúde continuará sendo uma prioridade no nosso governo'.

Edson Néspolo: 'A saúde continuará sendo uma prioridade no nosso governo'.

Pergunta – Edson Néspolo, candidato que representa a situação. O catarinenses Edson Népolo é natural de Concórdia, mas já vive em Caxias do Sul há mais  ou menos 35 anos. Ele é professor e tem 52 anos . Foi eleito vereador em 1992  e reeleito em 1996 . Foi chefe de gabinete no governo de José Ivo Sartori e presidente da Festa da Uva. O último presidente da Festa da Uva, agora afastado para concorrer a prefeito de Caxias do Sul. É candidato a prefeito pela primeira vez em uma coligação com mais de 20 partidos  e pretende conquistar o quarto mandato em sequência  com a coligação que já elegeu o atual governador José Ivo Sartori em dois mandatos  e o atual prefeito de Caxias do Sul, Alceu Barbosa Velho, em 2012. Seja bem-vindo candidato, um prazer recebê-lo aqui nos estúdios da rádio Viva. Candidato não podemos começar essa entrevista de hoje com um fenômeno especial que aconteceu há pouco tempo, a cassação do mandato da presidente da República, agora ex-presidente da república, Dilma Rousseff.O senhor acompanhou, como recebeu essa informação?

 

Edson Néspolo – Inicialmente cumprimentá-lo Rogério, a você, aos ouvintes da Rádio Viva ,a todos que nos acompanham no Portal Leouve, a todos os colaboradores de todo o sistema da Rádio Viva, enfim, todos que ajudam nessa rádio que é tão importante para nós. Efetivamente, é um dia histórico, mas primeiro dizer da minha satisfação de ver o meu partido, o PDT, ter votado em bloco, todos os senadores terem tido votado a favor do processo de impeachment. Efetivamente nós sabemos que a eleição de dois anos atrás começou todo o processo  e ficou comprovado. Eu acho que as pedaladas, eu tenho presente que todo processo, que ele foi revestido de irregularidades. Questões de utilizar bancos públicos, como foram utilizados para financiamento, isso é irregular, isso não é possível. Enfim, eu acho que os senadores fizeram justiça porque o crime foi verificado efetivamente . Então, acho que era justo que tivesse uma punição porque não pode-se continuar administrando o país dessa forma, tem que ter responsabilidade, tem que ter seriedade e o país foi colocado no fundo do poço. Estamos vivendo um caos econômico nunca registrado por conta de todos esses acontecimentos que houve. Então, acho que é um dia triste. Nós não gostaríamos que tivesse acontecido isso , mas acho que a punição foi necessária  e acho que foi bem feita pelos senadores. 

 

P- Ok, candidato, obrigado. Vamos ao que interessa agora. Vamos falar de Caxias do Sul. Candidato, uma das principais demandas da população na área da saúde, a gente vai começar falando de saúde, que é talvez onde estejam as principais reivindicações da nossa sociedade é colocar a UPA Zona Norte em funcionamento definitivo. O Ministério Público Federal ajuizou uma ação pública porque a atual administração não cumpriu um prazo agendado em maio de colocar a UPA em funcionamento  em 120 dias . E agora isso está , uma solicitação de liminar para colocar em funcionamento imediatamente a UPA Zona Norte. Como o senhor pretende lidar com essa situação e , principalmente, financiar essa manutenção de uma unidade de pronto atendimento em Caxias, uma nova unidade?

 

EN- Com a seriedade que o tema merece. Não podemos ser irresponsáveis , fazer pirotecnia, ou fazer promessas em vão para ganhar uma eleição. Tem que ter seriedade. Não existe milagre, Rogério. Caxias investe 12% a mais do que a lei obriga na área da saúde. A cada ano que passa o município de Caxias absorve cada vez mais coisas que não são responsabilidade sua, ou seja, cada dia mais o estado deixa de colocar dinheiro na saúde em Caxias, a união deixa de colocar a sua parte. O município está tendo que honrar com esses compromissos . Foi assim no hospital, para manter o hospital geral com vagas do SUS, foi assim no Pompéia. O prefeito Alceu deu uma lição de quanta seriedade se tem com a cidade nesse , com Caxias na área da saúde. O que eu posso dizer? A UPA claro que é uma prioridade. Eu vejo candidatos que vão cortar 50%  de CCS para colocar a UPA. Isso não chega, hein! 50% de CCs tu colocas uma parte da UPA em execução. A UPA precisa R$ 1,7 milhão , R$ 1,6 milhão por mês  e cortar 50% de Ccs  ainda faltam R$ 700 mil por mês. Tem que dizer, só cortando 50% não coloca. E acho injusto que o município, de novo, arque com a UPA porque é de novo nos estarmos aumentando uma verba maior na saúde e tirando de outras secretarias . Então o tema é de responsabilidade. Nós vamos colocar a UPA em funcionamento, sim, mas vamos exigir aquilo que inclusive é  a lei que caracteriza a UPA. É responsabilidade do governo federal , principalmente do estadual fazer a sua manutenção mensal . R$ 1,7 milhão tem que haver correspondência do governo federal  e nós vamos lutar por isso. Porque dinheiro não dá em árvore. Nós precisamos ter a responsabilidade de um ano eleitoral  e depois também como gestor. Essa administração, além da UPA, que está pronta, praticamente equipada, nós aumentamos e muito as unidades básicas de saúde, o atendimento, a saúde da família, enfim, temos que ampliar cada dia mais. A UPA é responsabilidade nossa , mas vamos cobrar do governo federal  e estadual que façam sua parte com relação à UPA. 

 

P- O senhor falou na ampliação do sistema de unidades básicas de saúde, só programa de saúde da família, principalmente no interior do município ainda há carências. O senhor tem algum plano para resolver isso?

 

EN- Exatamente. Nós temos um plano que nós vamos centralizar em seis, sete grandes unidades básicas de saúde , nas maiores regiões, e vamos fazer um trabalho diferenciado , onde os médicos trabalhem de forma de plantão e possam aumentar as carga horárias das unidades básicas, dos postinhos, como quiserem, não em todos, nós vamos elencar seis ou sete , os maiores, vamos estender os horários , colocar médicos em forma de plantões com horários maiores para nós descentralizar o nosso postão. Nós vamos criar uma mentalidade nas regiões, que hoje, tudo acaba sufocando o postão. Nós vamos mudar essa mentalidade com uma nova gestão na saúde. Nós vamos ampliar os horários das UBSs , sem gastar mais . Nós vamos fazer um novo gerenciamento dos horários dos médicos. É uma gestão que nós estamos planejando que será mais eficiente para o nosso município. Então isso vai possibilitar, que em vez de tudo que hoje vai para o postão, elas tenham um atendimento melhor  em determinadas unidades da cidade com horários estendidos e com plantões diferenciados de determinados médicos. E o interior  nós vamos fazer da mesma forma, se a área é , por exemplo, a área da Vila Oliva, bom, Vila Oliva terá uma região que será centralizada onde as pessoas de Vila Oliva terão atendimento maior . E assim vale para os outros lugares do nosso interior. Então, a saúde continuará sendo uma prioridade no nosso governo. 

 

 

 

P- O senhor falou em uma adequação do horário dos médicos. Essa é uma reclamação geral da população de Caxias do Sul quanto a permanência dos médicos nas unidades  e os horários a serem cumpridos . Hoje, informalmente, a gente sabe que os médicos trabalham mais por atendimento do que cumprindo, efetivamente, a carga horária. É possível fiscalizar isso. O senhor pretende repactuar esse trabalho com os médicos?

 

EN-Nós temos uma nova gestão na saúde. Primeiro, nós vamos ter aquilo que é fundamental , pesquisa de satisfação no nosso postinho , na nossa unidade, que infelizmente não temos hoje. Nós temos um atendimento amplo, grande, mas muitas vezes a gente não sabe o grau de satisfação. Não tem cientificamente como provar. Eu tenho consciência que  a maioria de pessoas que vai para o nosso postinho , vai para o postão, eles são bem atendidos. Mas aqueles 10% que eventualmente não são bem atendidos , eles têm toda razão. Eles tem a razão de exigir isso. Nós com os plantões de 12 horas do médico, fixo em determinadas unidades , em seis ou sete que vamos fazer o diagnóstico de acordo com a regionalização , nós vamos ampliar esse trabalho, nós vamos ampliar o atendimento e com  essa vamos incentivar o próprio médico em fazer em forma de plantões. Essa questão toda passa por um novo formato de gestão que nós estamos desenvolvendo e, certamente, nós vamos conseguir dar uma melhor atenção a todas as comunidades.

 

P- Esses plantões sendo realizados por clínicos gerais?

 

EN-Clínicos gerais e alguns casos especialistas . Porque na forma que estamos concebendo essa questão os médicos também serão motivados a fazerem mais. Agora é lógico, tu colocastes esta questão de horários, é uma questão de gestão como um todo. Nós vamos ter que ser vigilantes e eu acredito que as pessoas, quando assumem um cargo, sabem da carga horaria . Nós vamos ter que fazer um modelo que as pessoas se comprometam como um todo. Mas eu não posso deixar de reconhecer que tanto médicos, como enfermeiros , auxiliares e atendentes dos postinhos e postões, quase todos prestam excelente trabalho. O nível de satisfação é muito bom. Aí nós temos as exceções, obviamente. Tem que tratar e tem que atender melhor esses que estão com problema.

 

P- Ainda assim, candidato, a gente vê as pessoas frequentando , esperando por um tempo demasiado para especialidades médicas , né? Para ter sua consulta, seu exame. Como resolver esta questão específica?

 

EN-Nós temos também que reconhecer , Rogério, que nós temos uma taxa de desemprego nunca igual em Caxias , obviamente as pessoas perderam emprego, estão perdendo a questão de ter um plano privado que estão cada dia sobrecarregando mais o SUS, os hospitais que trabalham de forma gratuita  e os nossos postinhos e UBSs. Então essa questão ela passa por isso. Nós temos que ter uma nova adequação , uma nova gestão e , como eu falei, com essas questões nós temos plantões maiores  em seis ou sete grandes unidades  e nós vamos transformar em mini UPAs , por exemplo, nós vamos resolver essas questões como essa que tu falastes, de pessoas que não estão sendo bem atendidas ou que esperam muito na fila. Nós temos um plano de gestão que nós vamos diminuir o tempo de atendimento no nosso postinho.

 

P- Ok, uma última questão da saúde que eu queria lidar com o senhor é sobre financiamento novamente. O senhor fala que é preciso as contrapartidas  do governo estadual e do governo federal . O dinheiro não cai do céu, o senhor mesmo disse. A gente ainda tem a questão de Caxias ser referência para quase 50 municípios em diversas áreas do atendimento à saúde. E hoje não existe uma contrapartida financeira desses municípios. O senhor pretende levar isso como  uma discussão de mandato. Como o senhor pretende compor? 

 

EN-Sem dúvida. Esse consórcio, essa forma de contribuição, essa forma dos municípios participarem efetivamente teremos que ver isso. O nosso número de cartões do SUS cresceu muito nos últimos anos em Caxias. É um número impressionante. Nós sabemos que os municípios vizinhos, e vans e carros chegando em Caxias estão impactando isso. Nós queremos continuar atendendo eles , mas cada um vai ter que dar sua cota de participação . O município de Caxias já entra com uma carga muito exagerada, que está comprometendo, como eu disse, saindo ou retirando recursos e outras áreas. Então vamos ter que dividir melhor esse bolo. 

 

P- Ok, nós vamos agora falar de mobilidade urbana, candidato. Eu gostaria de saber sua avaliação do novo sistema de mobilidade, o SIM Caxias  e quais seus planos para expandir esse modelo , se o senhor vai seguir como ele hoje está projetado, a segunda fase com as outras estações de transbordo e principalmente levá-lo para as regiões mais periféricas.

 

EN-Bom quem deu a grande transformação, na realidade a renovação  na mobilidade nos últimos 10 anos fomos nós. Agora, imaginar Caxias sem o viaduto de entrada de Caxias que fomos nós que fizemos, sem a saída para Galópolis , com o final da perimetral sul , com a rotatória em cima da BR-116, a duplicação do início de São Romédio, como era  a nossa entrada de Flores da Cunha com  o valão do Fátima ali, a transformação que deu na mobilidade hoje? Como era, por exemplo, o acesso a Ana Rech no final da tarde e ainda é complicado, mas era muito difícil . É nós lembrarmos que a Pinheiro Machado foi aberta por nós . O final da Júlio de Castilhos com a perimetral sul foi duplicado e feito a rotatória por nós. Lembrar que quem fez a duplicação da perimetral norte, tanto do DEANTONI, quanto à rótula no acesso a Randon fomos nós. Quem fez mobilidade para o interior de 10 quilômetros para 170 quilômetros de asfalto fomos nós. Então a cidade sofreu uma revolução positiva na questão da mobilidade . A mesma coisa agora, estamos inaugurando em frente ao estádio do Caxias uma grande transformação na mobilidade. A rua ao lado do campo do Caxias, que vai estourar na Mateus Gianela , inaugurada bos próximos dias será isso. É obras em bairros, abertura de ruas em todas as cidades, novos acessos . Eu tenho muito orgulho de ter feito parte deste projeto E o SIM, primeiro, as pessoas falam de corredores , os corredores não estavam em boas condições. Eles estavam deformados, com ondulações. Hoje, tu vês corredores de ônibus com concreto rígido, em que eles não estão mais trabalhando , não tem ondulações. Os asfaltos do centro foram todos recuperados . Então o sistema da mobilidade é fantástico. Ou alguém vai condenar porque a pessoa pagava duas passagens  e hoje paga uma só.Se demoravam, diminuir em torno de 30% o deslocamento na Sinimbu e  na Pinheiro Machado. Agora, com o novo sistema dos ônibus , enfim,  a estação do Floresta a estação do Imigrante, elas têm dado resultado. Nós precisamos fazer mais . Nós precisamos fazer a estação de transbordo  da zona sul,  a estação de transbordo da zona norte. Nós precisamos estar reavaliando sim a todo dia. Eu acho que a prefeitura já teve um gesto muito bacana , quando agora liberou a terceira faixa na maior parte do dia para os carros andarem  e eu defendo inclusive que a Sinimbu, depois das 8h da noite  e até às 6h possam estacionar naquela pista , para as pessoas também poderem usufruir disso , o comércio também à noite poder ganhar. Enfim,  são adequações que precisam ser feitas. Agora, negar o SIM Caxias que , por exemplo, ali na esquina do Magnabosco passam 105 mil pessoas das 7h da manhã às 7h da noite dentro de um ônibus e passam 14 mil carros,sendo que nove mil passam com apenas um motorista, é logico que o SIM é mais democrático , beneficia mais pessoas , beneficia o estudante, nosso operário,  as pessoas que mais precisam. Eu defendo sim porque é o mais democrático , mas precisam de ajuste. 

 

P-  Ainda assim a gente vê reclamações por falta de ônibus , me parece que começou de uma maneira e agora diminuiu um pouco o número de linhas  e o número de ônibus. O que a gente pode fazer para melhorar ainda mais esse fornecimento do serviço?

 

EN-Eu concordo . Tem problemas em bairros, tem problemas de linhas, eu credito à implantação de um sistema recente  e primeiro foram abertas algumas horas a terceira pista. Agora, praticamente a terceira pista. Então é um processo gradativo, de adequação, de implantação e a mesma coisa está se dando nos bairros com as linhas. Linhas que tiveram que ser ajustadas por conta da estação de transbordo do Floresta, ou lá do Imigrante, é um processo normal, mas, enfim, eu acho que nossa secretaria de mobilidade e trânsito tem sido muito sensível aos clamores da população. E estou citando esses exemplos como já uma adequação positiva , mas ela tem que estar frequente ouvindo as nossas comunidades dos bairros e acertando isso. Eu tenho ido muito a bairro , eu tenho sentido alguns ajustes que precisam , algumas linhas que tem que ser estendidas , algumas linhas que tiveram o itinerário trocado, , talvez seja o período de adaptação, mas tem que estar sensível isso e buscando alternativa para solucionar este problema. 

 

P-  Hoje, Néspolo, o sistema funciona de forma juridicamente precária, digamos assim, porque não há licitação. Isso já foi apontado pelo Ministério Público . Isso não cria, talvez, uma impossibilidade de que a própria empresa que explora o serviço invista talvez mais na medida em que ela tem a legalidade da licitação pública?

 

EN-Não. Hoje, existe um processo todo legal. Não tem nada de ilegal, de irregular.A licitação foi feita há 16 anos atrás para vigorar por 10 anos e poder ser aditivado por mais 10 . Então, vence em 2020. está tudo certo o processo que está aí. O que nós pretendemos, eleito prefeito, é em 2019 um ano antes de vencer a licitação ou antes, abrir uma ampla discussão com a comunidade. Em 2020 tem que licitar, temos que abrir uma nova licitação , mas nós pretendemos abrir bem antes a discussão com a comunidade, para ver se vamos ter apenas uma empresa operando, se podemos ter duas empresas, os modelos todos de transporte , ser dialogado com a nossa comunidade. Enfim, toda essa discussão tem que ser em cima de um amplo debate, com todas as forças que trabalham com trânsito, a nossa união de associação de bairro, os usuários do transporte coletivo  para a gente ver o modal que vamos deixar , do modelo que vamos adotar na licitação. Mas em 2020 não tem prorrogação , tem que ser feita nova licitação  e nós vamos fazer esse novo processo perante uma ampla discussão com toda a comunidade. 

 

P-  Então caso o senhor seja eleito prefeito de Caxias o senhor vai criar um novo debate sobre o sistema municipal viário, seria isso?

 

 

EN-Porque é necessário,sabe, nós fazermos audiências pública nós promovemos um debate com a comunidade para que eles possam também estar participando de que queremos um modelos de transporte como está hoje , precisamos adequar , precisamos fazer ajuste, precisamos colocar mais de uma empresa para operar o transporte coletivo? É a comunidade que vai dizer isso. Em cima disso, Rogério, se nós tivermos que abrir para duas empresas depois de uma ampla discussão vamos fazer a licitação nesse formato. Se a comunidade acha no exemplo que está hoje é o melhor para Caxias. Porque a gente não pode colocar um caos para o transporte coletivo em Caxias. Ele tem problema , Rogério, mas a maioria é  ônibus novos, de boa qualidade, comprado o ônibus de uma empresa caxiense, que é a Marcopolo e é só andar para fora de Caxias para ver como são os ônibus de outros municípios . Tem problemas? Tem. E nós vamos, se tiver que licitar, duas empresas, se a comunidade nos disser isso , depois de um amplo debate nós faremos de acordo com aquilo que for a necessidade da comunidade, aquilo que forem os apontamentos da comunidade. Mas faremos a licitação conforme a lei prevê em 2020.

 

P-Uma dessas melhorias pode ser uma integração maior entre modais de transporte diferenciados, como o senhor vê isso?

 

EN-Eu acho que pode ser. Mas é uma ampla discussão tem lugares. Rogério, que operam duas empresas  e o serviço dá muito problema também . Então, eu quero me assessorar como eu faço na minha vida. Eu não sei tudo sobre operação de transporte coletivo . Eu não um técnico , não sou especialista, mas vou estar assessorado de pessoas competentes , qualificadas nessa área que possam dar. Mas independente de pessoas que trabalhem comigo. Quero envolver pessoas de outras cidades, dos bairros , lideranças da cidade, que sabem, que entendem do transporte coletivo e juntos vamos acertar aquilo que for o melhor para Caxias. E se no final acharem que tem que ser com duas empresas, faremos a licitação nesse modelo. 

 

P-Candidato, com relação à infraestrutura viária, o senhor elencou uma série de obras que foram feitas nos últimos 12 anos e inegavelmente melhoraram a cidade, afinal são 12 anos de governo, era necessário que se fizesse isso quais são os seus planos a termos de melhorar esse escoamento do trânsito , construção de elevadas e viadutos, por exemplo, na entrada da UCS, na Sinimbu, como resolver aquele problema ali e também mudar a ligação entre bairros para não precisar passar tanto pelo centro , usando essas vias alternativas dentro dos bairros?

 

EN-Também devo te dizer que outros ficaram oito anos  e podiam ter feito muita coisa na mobilidade e fizeram muito pouco então o que eu quero te dizer é que nos realmente transformamos essa cidade na mobilidade. Não fizemos tudo, mas eu poderia elencar  muito mais do que eu falei. Agora, não vou vender sonhos nem ilusão. O momento é muito difícil para a comunidade e o que eu fico, que vamos fazer já tem projeto, já tem captação, é mais 70 quilômetros de asfalto no interior  porque somente está dependendo de uma burocracia . Nós temos que fazer toda uma reformulação no acesso ao bairro Planalto . Ali tem que colocar uma passarela, uma rotatória. Eu tenho visto no final da tarde. A UCS é uma questão que efetivamente sempre temos que olhar com carinho . O ideal ali é um viaduto, mas eu não vou vender ilusão para o povo me eleger . Não trabalho dessa forma.Isso depende de termos uma melhoria na economia , mas eu posso te dizer, Rogério, eu trabalhei ao lado do Sartori os oito anos, e sempre, quando a gente tem criatividade , quando a gente trabalha com projetos debaixo do braço a gente sempre consegue formas de financiamento , ou formas, até muitas vezes de dinheiro a fundo perdido . O exemplo do Fátima Baixo foi construída grande parte daquela revolução viária e social que fizemos lá naquela saída para Flores da Cunha, foi através de um fundo perdido . Então tem que, no início do governo, elaborar bons projetos , acho que tu falastes bem da UCS, acha que temos que avaliar bem a entrada de Ana Rech, a entrada de Forqueta também é uma necessidade , a entrada do bairro Planalto, como já falei, esse aí está mais fácil, que já tem um projeto praticamente aprovado , mas a gente sabe onde são os gargalos . Eu acho que fizemos muito nesses últimos 11 anos , mas é bom a gente saber que ainda tem áreas a serem atingidas  e nós temos o diagnóstico disso . Então o bom é isso. A gente vai continuar trabalhando para resolver também esses gargalos do trânsito.

 

P-O momento não é de esperar grande obras , candidato?

 

EN-Não, não é de vender ilusão e sonho. Tudo que eu falar eu vou dizer de onde vai sair o recurso. Por que eu estou falando que o Planalto vai sair? Porque já tem o recurso carimbado. Por que o acesso do bairro Santa Fé vai sair? Vai começar a rotatória ali? Porque já tem o recurso garantido. Por que eu posso falar em 70 quilômetros de asfalto no interior? Porque já tem o recurso garantido. Agora, a gente pensar em grandes coisas aí sem ter uma questão concreta que a situação  econômica vai melhorar, eu prefiro primeiro aguardar. Eu prefiro desenvolver bons projetos  e buscar a captação para depois dizer para a comunidade que o projeto está saindo do papel. 

 

P-Candidato, mudando de área , mas mantendo essa questão dos recursos de como fazer para melhorar o sistema a gente tem o problema da questão infantil, com 3,5 mil vagas que são compradas anualmente via judicial, uma demanda que, hoje, o município oferece pouco mais de 10 mil vagas na sua rede pública municipal e  a carência é mais que a metade disso . Como fazer para resolver essa situação?

 

EN-Primeiro quero lhe dizer que triplicamos o número de vagas em educação infantil nesses últimos governos. O governo do Alceu fez muito pela educação infantil . Agora, uma cidade que em 12 anos cresce 100 mil habitantes , vou repetir aos nossos ouvintes, uma cidade que em 12 anos cresce 100 mil habitantes , cresce quase o tamanho de Bento em 12 anos, é lógico que isso tem reflexo, né Rogério. Então, nós sabemos que tem três, quatro mil vagas represadas ainda que nós vamos tentar buscar…

 

 

P-Número oficial de cinco mil

 

EN-É. Agora, nós temos uma questão aí em relação a um , dois anos de três a cinco, enfim, mas eu posso garantir que se não tivesse havido esse caos do governo federal, 10 escolinhas que estavam programadas para sair em Caxias e foram agora vítimas desse processo e o governo federal , há um ano , dois, estava com isso pronto para começar as obras e depois retirou de Caxias dez escolinhas. Ora, com 10 escolinhas, nós iríamos atender muitas crianças. Não ia resolver tudo. E eu nem imagino que nunca vamos, mas eu acho.

 

P-Hoje temos três em construção ainda

 

 

EN-Três ainda, mas eu posso te dizer, Rogério, acho que tem questão de gestão para rever na educação como um todo. Os convênios com as creches e as escolinhas hoje nós temos uma margem que dá para negociarmos melhor 

 

P-Comprar mais vagas o senhor diz?

 

EN-Comprar  mais vagas , gerenciar melhor todo esse processo , enfim, eu acho que é um processo de gestão também forte para implementarmos na educação infantil , que certamente poderá dar um resultado melhor e nós conseguimos comprar mais vagas para atender as crianças que estão na listinha de espera e que, com toda a justiça, nós sabemos isso, mas eu posso te garantir que tem uma legislação em que precisamos atingir determinados números até 2024 pela legislação e nós estamos muito próximos de atingir bem antes disso , principalmente nessa idade de três a cinco anos.Então, eu acho que é um processo gradativo, eu também na educação infantil tenho muito a me orgulhar . Nós triplicamos o número de vagas em escolas infantis nos últimos anos em Caxias do Sul. Mas tem necessidade de nós atendermos mais e é para isso que nós iremos trabalhar . Uma gestão melhor na educação vai possibilitar nós comprarmos mais vagas para atender um número maior de crianças. 

 

P-Sim porque esse número continua crescendo né. O senhor fala em 100 mil habitantes a mais em uma década, pouco mais de uma década, mas o número sempre cresce. O número de crianças, consequentemente, cresce também. O que a gente pode esperar, Néspolo, o senhor na prefeitura a partir de janeiro, ali um mês depois começam as ulas, começa um novo ano letivo, o senhor pode prometer, por exemplo, quantas vagas a mais?

 

EN-Não tem milagre, nós imaginamos. Todas as crianças que têm necessidade vão estar, eu ão vou me eleger vendendo ilusão. A minha seriedade não me leva a isso. O que eu quero fazer um estudo rápido , profundo, é nessa questão aí. Por exemplo, as ações judiciais levam o município a pagar um valor maior para as escolinhas do que paga normalmente quando é negociado escolinhas como o município, então aí também tem uma questão, de nós trabalharmos juntos ao judiciário, nós fazermos esse apelo, nós fazermos todo esse diagnóstico . Eu acredito que tenha uma possibilidade de ampliarmos os primeiros três meses, agora, é lógico, vamos trabalhar muito com essa gestão vamos ver aquele projeto agora aquelas 10 escolinhas que estavam em andamento para serem atendidas , algumas comunidades, cobrar de forma efetiva esse novo governo que está assumindo no Brasil,  e fundamentalmente isso vale para a educação e vale para a saúde e vale para a segurança. Esses três itens. Caxias nós temos que cobrar aquilo que é direito de Caxias do governo federal e do estado. É nisso que nós vamos nos basear muito. E nós temos muito crédito, porque Caxias gera uma receita grande e o retorno é muito pequeno daquilo que volta para o nosso município. 

 

P-Bom, hoje, o município investe mais ou menos 30% do seu orçamento em educação. Isso dá quase R$ 500 milhões , o senhor pretende manter esse percentual, pelo menos, ou ampliar esse..

 

ENEu sou professor e fui secretário de educação em uma época de profundas transformações, inclusive ,o modelo pedagógico adotado aí, democrático nas escolas, muito foi implantado quando eu fui secretário de educação. Essa é prioridade. A educação é questão de dignidade. É questão de transformação da sociedade. Então nós não podemos pensar de outra forma. Acho que tem questões de gestões na educação também para nós revermos. Por exemplo o EJA, o EJA é um processo  que talvez todas as escolas que hoje têm o EJA , não precisa ter em todas que estão hoje, porque o EJA é um percentual de jovens  e adultos que têm caído ano a ano. Então não precisa nós impactarmos tanto as escolas com o EJA. Acho que é uma gestão que nós podemos economizar para colocar na educação infantil. Então, a gente tem alguns diagnósticos, nós vamos trabalhar muito em nos aprofundar cada dia mais, mas a educação é prioridade a  educação e saúde eu penso também que nem o prefeito Alceu fez, se tem que tirar de outras áreas para investir na saúde e na educação tem que fazer, infelizmente são vidas, é transformação através da educação, é vidas que se preservam através da saúde . Então, essas áreas não têm o que fazer. Sempre a gente vai ter que ter uma atenção especial

 

P-Até porque a gente imagina que os próximos anos vão ser difíceis . Temos um indicativo de que o governo federal deve congelar por 20 anos investimentos nessas duas áreas .

 

ENSe acontecer isso nós vamos ter um caos de país. A gente espera que não. Eu espero que esse país comece a crescer em breve , que a gente tenha receita para voltar a fazer investimento, programas sociais, enfim… Agora, é isso que eu falei antes da mobilidade eu não quero vir aqui para vender sonhos. O momento é de dificuldade. Eu não falei, mas quero dizer isso: nós vamos fazer primeiro o nosso dever de casa. Nós vamos fundir secretarias, nós vamos cortar cargos de confiança. Não uma coisa mirabolante para ganhar uma eleição, mas tem que fazer ajustes, tem que cortar tem que cortar aluguéis, tem que enxugar a máquina administrativa. Tem que fazer o dever de casa a prefeitura de Caxias para depois poder cobrar dos outros também. 

 

P-Já que o senhor tocou na sua proposta de fusão de secretarias , eu gostaria de saber se o senhor já tem uma ideia de que secretarias poderão ser fundidas . Essa é uma discussão ampla, profunda, de toda nossa equipe de plano de governo. Eu acho que mais uns 10 dias,15, a gente vai ter isso bem definido . Eu defendo duas secretarias certo que podem ser fundidas, mas podemos chegar a três ou quatro Quais?

 

ENEu me resguardo mais alguns dias até nós fecharmos toda a discussão . Isso também mexe com a vida das pessoas que trabalham dentro da secretaria, então, mas duas eu defendo que elas podem trabalhar dentro de outras e cortar os cargos e CCs correspondentes a essas secretarias, mas eu pretendo enxugar mais porque o momento é muito crítico, é muito difícil até para a prefeitura de Caxias que normalmente é taxada como prefeitura que tem recursos . Então, nós temos que fazer enxugamento de secretaria, fusão entre elas, nós temos que cortar os cargos de CCs que estão dentro dessas secretarias , até outras que serão afetadas cortar alguns cargos de CCs porque eu defendo também que a Codeca dê exemplo, que o Samae dê exemplo, onde têm CCs , lógico que nós vamos valorizar a Codeca , mas tem alguns cargos que não precisam e nós vamos tentar fazer com que o presidente que assumir conosco que ele compreenda o momento que nós estamos vivendo e se adeque a isso . Então com o enxugamento , além dos cargos de Ccs que nós vamos cortar nessas secretarias que nós vamos fundir, nós vamos cortar outros cargos de confiança dentro do Samae, dentro da Codeca, dentro de outros órgãos que também a gente pode daqui a pouco enxugar algumas questões. 

 

P-Candidato, essa sim é uma mudança de gestão com o que a gente acompanha nestes últimos 12 anos  e que os CCs só cresceram exponencialmente , tornando Caxias do Sul uma das cidades que tem mais CCs percentualmente no estado do Rio Grande do Sul. Eu lhe pergunto, como será possível fazer isso, o senhor a frente de uma coligação que tem  mais de 20 partidos, 21 partidos que lhe apoiam. Como o senhor vai conseguir cortar secretarias, fundir secretarias , cortar cargos de comissão , tendo que atender os interesses de tantos partidos?

 

ENNós somos a segunda maior cidade em população do estado . Não somo nem a primeira em número de CCs , nem a segunda, nem  a terceira,nem a quarta, nem a quinta. Portanto nós teríamos, se fosse  para manter a coerência, teríamos que ser a segunda em CC , não somos. Não fomos nós que também criamos CCs. A época talvez podia, expansão de secretarias , novas secretarias . O momento era para isso. Os oito anos que nos antecederam pularam quase 45% a mais de CC . Por que? Porque talvez naquela época podia, hoje, não pode mais ampliar CCs e cargos em comissão porque o momento não suporta isso . Porque o que nós estamos fazendo na nossa casa de cortes, o que as empresas estão fazendo , o que as pessoas passando desemprego, o ajustamento é de todos . Então, primeiro, acho que Caxias não é um exemplo negativo nessa questão, mas tem que enxugar. E nós não fizemos aliança para alguém se locupletar, nós temos administração séria de 11 anos em que tu não vês, com muitos partidos administrando, nenhum ato de corrupção, nenhum ato das pessoas colocando dinheiro do próprio bolso, gente honrada liderada pelo Sartori e pelo Alceu. É assim que nós vamos governar.  Quando nós aceitamos a candidatura, nós fizemos , todos os presidentes que estão conosco, assinar junto que que iria haver redução de secretarias e de  Ccs . Porque o momento exige isso. Então não tem dificuldade nenhuma . Faremos a fusão de secretarias e os cortes de Ccs agora neste momento,porque o momento exige. E nós faremos isso para dar exemplo pelo momento difícil que todos passam. A prefeitura de Caxias vai dar exemplo , sim. 

 

P-Eu entrei neste assunto porque o senhor tinha falado da fusão de secretarias, vamos voltar a questão da educação , candidato. Nos outros níveis de educação na educação fundamental como um todo, quais são os planos da sua gestão?

 

 

ENÉ toda uma questão de gestão né? De implantar gestão. Eu tenho muito respeito pelos professores , por diretores de escola eu acho que até alguns avanços fomos nós que propiciamos, mas a questão da escola como um todo , eu tenho essa questão de escola de tempo integral . Nós vamos rever isso também. A escola tem que passar por uma revisão das sete horas que as crianças ficam na escola em turno integral. Então nós temos uma questão de gestão na educação muito profundo para efetuar. E nós vamos colocar isso, sabe? Fundamental, é uma obrigação do município . Nós vamos continuar expandindo onde é possível e  a situação econômica nos possibilita, mas ela será fundamental. Eu acredito muito, tanto na saúde, quanto na educação, nós vamos trabalhar um sistema de gestão mais moderna, mais eficiente, que os resultados possam ser investidos mais na própria saúde e na educação. 

 

 

 

P-Candidato, tem sempre um investimento crescente na questão do contraturno escolar, ligando também com a secretaria de esportes, com várias atividades voltadas ao esporte. Qual é o seu entendimento disso? Porque isso também é uma coisa que a gente tira a criança da rua, trabalha também com a segurança pública. 

 

 

ENSem dúvida, tu colocastes muito bem, Rogério. Eu fui diretor de duas escolas , uma em uma área mais pobre de Caxias , que foi a São Vicente e incentivava muito atividades em sábado , em domingo, no contraturno proque a criança fica fora de estar na rua , ou estar em áreas de insegurança, ou fadada às drogas,enfim. E uma outra escola também tinha muita atividade  com contraturno. Então, essa questão tem que ser valorizada . Incentivar. Envolver pais, envolver a comunidade escolar coo um todo, tentar tornar a escola um ambiente que possa estar aberto em finais de semana , que ela possa envolver a comunidade. Quando isso acontece, a escola ganha com isso , em todos os sentidos . Então, também essa é uma coisa que eu domino bem e nós podemos dar uma boa contribuição para nossas escolas em Caxias. 

 

 

 

P-Ainda lidando com essa questão da segurança, há muita reclamação na cidade de problemas ligados a saída das escolas , a entrada das escolas , em segurança, claro Caxias do Sul não é uma ilha, não é um problema isolado de Caxias do Sul, recentemente a gente viu um assassinato em porta de escola em Porto Alegre, Caxias do Sul não chegamos a isso ainda , mas há muitas ocorrências nesse sentido. O que se pode fazer para trazer mais segurança às mães , aos pais que levam suas crianças, às próprias crianças que saem da escola? Ampliar a função da guarda municipal, como o senhor imagina isso?

 

ENQuando se fala em segurança tem que ter atitude firme. Tem que ter braço forte no sentido do comando. O que o Sartori fez essa semana é um exemplo bem claro. Não dava mais, não tinha mais condições com seu próprio , foi a Brasília e exigiu aquilo que é direito do Rio Grande do Sul. 

 

P-Foi tardia essa opção?

 

ENPode ter sido, mas aconteceu. Agora, ele foi lá e exigiu o que é direito do Rio Grande do Sul e nós temos que fazer a mesma coisa, seja com o governo do estado , seja com o governo federal . Nós temos que lutar por aquilo que é nosso. Mas acho que temos o sistema de monitoramento que pode ser ampliado, monitoramento inteligente como a gente vê em municípios do interior de São Paulo, em Maringá. Nós temos exemplos bem sucedidos  de como a segurança pôde ser implementada em determinados municípios. Nós vamos buscar esses aprendizados bons. É interessante, Caxias tem tanta coisa boa que os outros municípios nos copiam , que é a água, que é o lixo, que é tanta coisa bacana, mas essa questão da segurança também temos que ter a humildade de reconhecer que podemos aprender com projetos bons de outros municípios e nós vamos buscar isso. Em uma inteligência melhor da nossa guarda municipal, nós darmos mais instrumentos para a Brigada Militar, na questão de inteligência, de monitoramento de acessos para determinados bairros onde  agente sabe que a criminalidade é maior .Enfim, nós temos que ter atitude firme e nós vamos fazer isso . E a guarda sim, a guarda é uma revisão assim permanente. Agora, nós,..

 

 

P-Conceitual também né , candidato?

 

ENConceitual. Essa que é a questão, de envolvimento comunitário. Então é um trabalho que vamos tentar desenvolver agora em conjunto com todos , mas o fundamental é isso, é cobrar aquilo que é direito do município de Caxias do Estado e da união, como foi feito agora do estado em relação à união. 

 

P-O senhor falou em videomonitoramento, que a gente pode dizer que ainda poucas áreas são atingidas efetivamente pelo videomonitoramento . Quais são seus planos para ampliar esse leque?

 

ENEssa questão , por exemplo, é o seguinte, nós temos uma questão de inspeção digital , eu sonho em colocarmos isso no ano que vem em Caxias. Por exemplo, em pontos da cidade, o monitoramento digital , se a placa do veículo passa e ele é roubado ou clonado, alguma coisa, vai na estação onde está sendo monitorado , já dá o alerta do bairro onde ele passou  e uma viatura já pode se deslocar para lá atrás  dos bandidos. Em vários municípios já foi implantado isso. E nós temos que implantar em Caxias também. Eu tenho certeza se nós tivermos em cinco, seis pontos de Caxias esse videomonitoramento , onde online  aplaca do veículo passou,  e ela é de veículo roubado , clonado e normalmente são de bandidos que aí estão, imediatamente, uma viatura se desloca para lá e tem uma chance muito maior de pegar esses delinquentes. Então é uma forma que eu estou ilustrando daquilo que eu imagino nossa contribuição para Caxias na área de segurança. 

 

P-Claro, constitucionalmente a gente sabe que a responsabilidade por segurança pública não é do município, mas há uma série de questões que o município pode e deve fazer , ainda mais em Caxias do Sul que hoje é uma cidade que  a gente vê o crescimento da criminalidade. Só o número de assassinatos cresceu mais do que 30% nesse primeiro semestre deste ano em comparação com o meso período do ano passado. São dados que preocupam, mesmo que as forças de segurança digam que são dados que estão ligados muito ao tráfico de drogas, não é candidato? E isso se aproxima cada vez mais da nossa casa . A prefeitura de Caxias do Sul foi uma das pioneiras dessa  volta do policiamento comunitário, apoiando com o auxílio …

 

 

ENEssa é outra bandeira né, Rogério. 

 

P-Hoje nós temos 16 núcleos né?

 

É.Já expandimos para o interior também, que foi uma novidade que implantamos. Mas essa questão tem que ser expandida. Eu defendo isso, sabe? Expansão do policiamento. Agora, Caxias tem que fazer sua parte sim, Já faz muito bem. O combustível para as viaturas rodarem é da prefeitura. As câmeras são adquiridas pela prefeitura. . Enfim, vários aspectos a prefeitura dá uma contribuição muito grande na área da segurança  , mas efetivamente temos que nos sentir responsáveis. Tu vistes que em momento nenhum eu disse  que não é problema nosso. Não. É problema da prefeitura sim atender e dar atenção à segurança. Nós faremos isso. Aumentando o policiamento, redefinindo metas da guarda municipal , ampliando áreas de iluminação colocando essa questão do videomonitoramento não só nas câmeras, mas algumas áreas móveis para detectar carros clonados, roubados,  e, normalmente, a droga vem por aí. Sabe? Nós podemos dar uma contribuição através da prefeitura não na guarda militarizada, isso não é função da guarda municipal, mas nós podemos dar um maior amparo para a comunidade com alguns instrumentos que  a gente vê em alguns municípios que foram exitosos e diminuíram a criminalidade onde foram adotados.

 

E de onde tirar recursos para ampliar este auxílio , por exemplo a Brigada Militar, candidato?

 

A Brigada Militar já tem um valor dentro da secretaria de Segurança que contempla isso. Eu acredito muito que nós temos que gerar novas fontes de renda , emprego, sustentabilidade é um , o lixo não ser mais enterrado e transformar em energia em dinheiro. O turismo eu acho que temos um grande passo para dar para a geração de renda e emprego. Falei da sustentabilidade, falei do turismo, a inovação e tecnologia em Caxias tem uma fonte de receita muito grande e os cortes que a prefeitura tem que fazer e que eu elenquei há pouco. Aí nos sobrará dinheiro para agente poder fazer uma atenção maior para o sistema de segurança do município. 

 

Vários internautas nos cobram de lhe fazer a pergunta sobre  a questão da estação férrea, do largo da estação, se foi feito todo um trabalho ali de revitalização, de urbanização daquele local,    mas ele hoje peca pela insegurança em determinados momentos. O que fazer para resolver aquela questão?

 

 

Eu acho que nós temos que fazer um trabalho integrado , com os comerciantes daquela região, eu acho que não é um problema muito difícil de resolver na estação férrea. Eu acho que com três ou quatro monitoramentos nós vamos melhorar muito. Talvez um no cruzamento da Feijó Junior, um no final já na região central nós termos um videomonitoramento melhor. Enfim, trabalhar integrado com os comerciantes da região . Nós juntos com eles, nós dando apoio, nós vamos conseguir. Talvez criar uma central ali onde tenham monitores que possam ser detectados instantaneamente  , tem algumas ideias bem bacanas. Mas também não posso deixar de reconhecer que a estação férrea , há 11 anos estava totalmente abandonada em Caxias. Nós revitalizamos aquela região. Inclusive ali no espaço das feiras criou-se mais um espaço lindíssimo. Mas é isso que tu falastes. Em áreas da cidade tem problema muito sério de segurança e eu quero trabalhar integrado com as lideranças daquela região e nós vamos achar solução em conjunto, poder público  e iniciativa privada para melhorar a segurança ali, não só ali, na maioria das partes da nossa cidade, como eu falei antes e dei alguns exemplos na área da segurança. 

 

O senhor falou que uma das questões de segurança é a geração de emprego, precisa retomar, porque a gente está vivendo um momento de crise nacional e essa crise se reflete diretamente em Caxias do Sul que é um polo industrial dos mais afetados hoje, na crise que atinge muito fortemente o setor metalúrgico e metalmecânico, com fechamento de milhares de postos de trabalho nos últimos cinco anos aqui em Caxias do Sul. A gente vê além desse fechamento de postos de trabalho, Néspolo, a gente vê algumas empresas saindo de Caxias do Sul. Como evitar isso, como manter as empresas aqui em Caxias do Sul e gerar mais emprego?

 

EN É. Nós vamos ter que abrir um canal de diálogo muto firme com Câmara da Indústria e do Comércio CDL, Sindilojas, enfim as forças vivas que geram, que são empreendedores em Caxias. A prefeitura tem temas de casa para fazer. Tem que ser feito. A burocracia, a agilidade nos processos,  a expedição de licenças e alvarás, enfim, nós temos é gestão , é nós colocarmos uma forma de administrar diferente . Um planejamento estratégico onde haja metas, prazos , onde nós podemos observar tendências de mercado, enfim, Eu imagino que nós tenhamos um conselho , um pouco diferenciado do conselho gestor que está hoje e  se uma empresa vem investir ou vai ser ampliada em Caxias ele não pode estar pedindo por favor , olha eu quero uma licença. Não. Ele tem que ter um órgão gerenciador que ele faça a tramitação. Se tem condicionantes ambientais , que impeça  que ele faça sua empresa, que se diga em 60 dias,olha, aqui não dá. Mas se vencida essa etapa, a gente vai ter que ser mais ágil, esse processo como um todo. Então, é também uma questão da gente colocar um planejamento aí e eu conheço muito bem a  máquina interna da prefeitura . Já fui secretário de várias pastas . Até na fusão de algumas vai agilizar esse funcionamento do protocolo de uma secretaria para outra, enfim. Fazer nosso tema, trabalhar integrado , com a comunidade, com os empreendedores da nossa cidade  e se precisar também, eu coordenei o plano diretor em 2007  e se nós tivermos, por exemplo, naquela área próxima ou que vai a Vila Oliva até por causa do futuro aeroporto, ali declarar uma área de utilidade pública e fazer ali em conjunto uma área industrial. 

 

P-Um novo distrito industrial?

 

EN- Um novo distrito industrial. É uma questão que está muito na nossa visão de futuro aí, mas eu quero discutir isso bem com quem empreende na nossa cidade. 

 

P-Essa questão da desburocratização que o senhor fala das licenças, é um dos nós para  a manutenção de empresas , para a atração de novos empreendimentos . Se diz muito por aí que se o governo não atrapalhar já ajuda. Como efetivamente se faz isso, se cria um novo núcleo para juntar todos esses serviços? 

 

EN-É uma pena que o governo do estado esteja em uma situação econômica tão difícil, mas eles estão colocando instrumentos neste governo atual em que várias licenças e alvarás e procedimentos. A gestão como um todo como a máquina diminuiu muito os prazos. A nossa secretaria do meio ambiente também tem que fazer uma observação que diminuiu bastante o prazo das licenças nos últimos meses, mas tem outras, que por exemplo, a gente pode melhorar, ITBI, alvarás, enfim, várias secretarias a tramitação, o processo entre Samae , Secretaria do Meio Ambiente, desenvolvimento , planejamento, tem que estar completamente integrado quando for falar em fazer investimento em Caxias. Criação de empresas, novas empresas. Nós temos que ter um atendimento diferenciado. É isso nesse sentido que nós vamos agilizar e também incentivar que as empresas venham aqui . Nós vamos trabalhar muito integrado com os órgãos que gerenciam isso, o trabalho com o empreendedorismo em Caxias do Sul. 

 

PO senhor vê alguma área específica que seja possível fazer investimento. Porque também tem uma outra questão, a gente vê a economia de Caxias muito dependente do setor metalúrgico, do setor metalmecânico, quando o setor está em crise a economia toda de Caxias do Sul sente muito esta questão. Então muito se fala em ampliar a matriz econômica do município , como fazer isso?

 

EN-Por exemplo, o turismo. É planejamento de turismo, não é uma ação isolada do turismo. Nós não podemos mais pensar Caxias nisso. 

 

P- Hoje, Caxias é uma cidade dormitória do Turismo?

 

EN-Exatamente. Acho que temos tanto no turismo de negócio quanto de lazer um grande potencial de crescimento. Eu aprendi muito com a Festa da Uva. A experiência da Festa da Uva me aproximou muito de gramado, de Bento, Canela, e de outros municípios que têm no turismo a  sua grande alavanca propulsora. Então nós temos que ter planejamento de turismo para cinco, dez anos, que um investidor que vai fazer, por exemplo, um hotel no Caminho das Colônias, que ele veja que em cinco, 10 anos vai mudar o cenário do Caminho das Colônias e ele vai estar motivado a fazer o investimento. Então é planejamento. Eu sonho, por exemplo, com turismo, um parque temático dentro da Festa da Uva de visitação permanente. Nós temos ali a parte italiana das réplicas, da igrejinha, do salão paroquial, ali certamente integrando outros, uma vila italiana bonita, chega pra vila gaúcha, fazendo poucas coisas ali próximo da cancha. Vai pro sacro, chega no Cristo do Terceiro Milênio. Dá para fazer um  parque temático neste parque da Festa da Uva lindíssimo. É um exemplo. Mas eu imagino Criúva, por exemplo,que tem um potencial grande tem que ter u planejamento. Galópolis , a Estrada do Vinho, tu colocastes bem, o Caminhos da Colônia, tem tanto roteiro lindo. É planejamento para cinco, para 10, para 15 anos,, que nós vamos pegar empreendedores que vão ter interesse em investir porque eles vão ver que  a médio e a longo prazo eles vão ter retorno daquilo que eles investiram. Emtão, é planejamento de turismo. 

 

 

P- Ok, seus planos para a área da Maesa? 

 

EN-A Maesa, essa sim. Eu não quero vender sonhos, mas eu imagino uma ppp logo no início, nós fazermos uma parceria público-privada  e em dois, três anos, estar inaugurando ali um novo marco da cidade de Caxias do Sul, onde a gente possa estar resgatando o nosso mercado , um mercado público, onde a gente possa comprar frutas e verduras de qualidade,  especiarias de qualidade 

 

P- Produção orgânica?

 

EN-Produção orgânica. Eu sonho com isso, Rogério. Eu sonho com uma área de lazer, de artesanato, com bons restaurantes , com um local de convívio onde nossos artistas locais possam 

 

P-Para o primeiro ano o senhor está falando isso?

 

 

EN-Não, não. Para o segundo , terceiro ano isso aí já está inaugurado. No primeiro ano nós vamos buscar uma parceria público-privada , de alguém que queira investir e não precisa ser um, pode ser vários investidores. Nós podemos pegar cinco, seis banquinhas que queiram explorar essa questão de orgânicos, de frutas e verduras, especiarias de carnes e peixes, eles possam fazer o investimento  e nós isentarmos eles de aluguel durante um determinado tempo. E a mesma coisa vai valer para quem quiser colocar um bom restaurante, três, quatro restaurantes de diversos tipos de comida. Eu imagino a gente colocando ali um espaço do artesanato, com nossas apresentações artísticas, enfim, área do lazer, ali no meio da Maesa tem uma pracinha maravilhosa, eu sonho com isso. E essa área da Maesa será revitalizada no nosso governo . Vamos dar vida para a Maesa nos quatro próximos anos. 

 

P-A sua avaliação sobre Sinimbu, Plácido de Castro e esse entorno de locais para eventos públicos?

 

ENBom , eu acho que tanto o desfile da Festa da Uva, se for permanecer na Plácido, ela tem que ser melhor readequada  a avenida. Eu concordo com isso. Ela carece de uma infraestrutura melhor . Ela tem que ter uma iluminação permanente. Ela tem que ter alguns ajustes na questão das árvores. Ela tem que ter um tratamento diferenciado.

 

P-O senhor defende que permaneça lá?

 

EN-Não. Eu vou defender aquilo que eu sou sempre na minha vida. Democrático. Eu acredito que um ano antes o presidente da Festa da Uva tenha que fazer uma reunião , tem que fazer uma assembleia com todas as forças vivas e esse tema ser discutido de novo. Nós temos neste ano a melhor oportunidade de discutir isso. Tivemos a vida inteira na Sinimbu , tivemos esse ano na Plácido. A maioria da comunidade tem que decidir. Se for na Plácido tem que fazer melhorias na infraestrutura  na Plácido, sim. Como também tem dificuldades técnicas na Sinimbu.Mas a comunidade vai dizer. Se tiver que repensar o local do desfile nós vamos fazer isso com muita tranquilidade. Isso vai valer para a feira do livro, vai valer para outros eventos. O início do ano tem que ser pauta de discussão , através do diálogo eu acredito que a gente pode construir coletivamente as melhores saídas para isso. 

 

 

P-  Ok, vamos falar algumas questões sobre sua coligação e a construção da sua candidatura. Como o senhor avalia essa renovação da dobradinha  com o PMDB, uma vez que lideranças do PMDB chegaram  a questionar a manutenção do acordo  e optar pelo lançamento de uma candidatura própria . Inclusive o seu candidato a vice afirmou isso e colocou seu nome à disposição até para uma inversão da chapa, ele como cabeça de chapa , porque o atual prefeito desistiu da reeleição. De que maneira isso pesa na composição da chapa e na coligação?

 

EN É, primeiro, não sou eu que tenho que me explicar por ter vários partidos.Tem que se explicar quem não consegui agregar ninguém. Primeira coisa, só faltava agora ter peso, ou ser pecador  quem consegue agregar. Eu a minha vida inteira fui um agregador. Então se os partidos vieram me agregar….

 

P-   Não é pela máquina que faz isso?

 

EN Não, a vida inteira eu fui presidente da Festa da Uva eu trabalhei com pessoas, com agregadores, com equipe , não faço nada sozinho. Onde eu fui diretor de escola eu tinha equipe . Onde eu fui presidente dos clubes da cidade eu tinha equipe Onde eu fui secretário, nas secretarias que eu desempenhei, não fiz nada sozinho. Então, o pecado não está em mim que a vida inteira não soube agregar . Tem que explicar quem não consegue agregar ninguém. Mas enfim, acho que não é só o PMDB tinha vários líderes em outros partidos que podiam também estar postulando a candidatura a prefeito , mas enfim, é uma coisa que me honra muito, essa questão está superada , acho que os partidos estão unidos em torno da candidatura minha e do Toninho  e tenho muita honra de ter ao meu lado o Toninho, que é um lutador, um cara simples, humilde , que veio de fora que nem eu  e venceu aqui em Caxias. E não tem nada que desabone a honra dele , de ter cometido nenhuma falha grave . Ele é uma pessoa lutadora como a maioria dos caxienses. 

 

P- O senhor não acha que vai enfrentar o mesmo problema com uma eventual candidatura, ou intenção  de candidatura daqui a dois anos, do seu vice ?

 

EN Não, não, mas esse é um direito de todos, de postularem até porque a eleição é feita para isso, mas eu posso assegurar, conversei muito com o Toninho, dizer uma coisa aqui para ti, Rogério, eu sempre na minha vida fui coerente com minhas ações. Eu sou candidato a prefeito para ser prefeito por quatro anos , sou contra a reeleição também, e o Toninho já me disse isso que vai cumprir esse mandato os quatro anos. Enfim, sou prefeito para fazer um bom trabalho durante quatro anos ao lado do Toninho. 

 

P- Quais são as suas prioridades ao assumir o governo?

 

EN Número 1 é fazer os ajustes que a prefeitura precisa ter, de economia, de dar exemplo, de gestão. Essa é a prioridade número 1. Depois buscar as forças vivas da comunidade em cada área para , através do diálogo, construir as melhores alternativas, seja com o campo empresarial, seja com as lideranças de bairro , seja nos segmentos mais diversos, na área da cultura para nós discutirmos local da feira do livro , desfile da festa da uva , enfim, eu acredito muito que através do diálogo a gente vai construir uma grande Caxias, uma grande administração para os próximos quatro anos. 

 

P- O caxiense pode esperar que em um eventual mandato de Edson Néspolo  a partir  de 1º de janeiro o senhor já apresente uma redução de secretarias , uma redução do tamanho do governo?

 

EN Sem dúvida. Nos primeiros dias vamos trabalhar nessa questão. Eu falo sempre, eu aprendi como educador que você educa mais com exemplos e coerência do que com palavras bonitas. Então, primeiro vamos dar o exemplo , depois cobrar dos outros . Mas eu não tenho medo desse tempo feio que está essa crise . Peguei a Festa da Uva há um ano e também me diziam, mas tu não vais conseguir fazer nada, é crise , dificuldade. Não, quando a gente se cerca de gente boa, de gente séria,  que conheça cada um a sua área e com criatividade  e dinamismo a gente supera obstáculos e desafios. Eu vou fazer assim também na prefeitura de Caxias.