Memória LEOUVE

Cinco segundos que não voltam

Cinco segundos que não voltam

Pois chegou ao fim mais uma semana nacional do trânsito. [É momento importante de reflexão, de blitze de conscientização e vemos na TV anúncios impactantes de como um acidente pode encurtar a vida de uma pessoas e dos familiares de tantas outras.


Eu não sei você meu amigo mas eu já tive o desprazer de me acidentar, de ser envolvido em acidente e de envolver outras pessoas em acidente provocado por mim. A sensação de perder o controle do volante e de se tornar passageiro quando você é quem deveria estar no controle do volante é a prior possível. A preocupação imediata é contigo mesmo, com que está do teu lado e com quem possa estar na frente do veículo descontrolado. Impotência por não poder retomar a direção desejada, arrependimento por não ter conseguido evitar a situação e o impotente pensamento de pensar como seria bom se desse pra voltar a vida apenas cinco segundos antes. Pois é, não dá.


Quem de nós já não teve um amigo ou parente morto ou com sequelas pra sempre, resultantes de um acidente de trânsito? Todo mundo tem, né? As consequências são dor, sofrimento, perda de produtividade do acidentado e de quem vive em sua volta, queda da auto estima, depressão.


Quem também já não perdeu o sono por esperar um filho ou um pai que está na estrada e demor a a chegar? Angustiante, não? Afinal as mortes no trânsito viraram tão corriqueiras que não há como não se colocar nesta situação de preocupação.


O automóvel em si é uma invenção do bem. Aproxima lugares e pessoas. A maneira como lidamos com ele é que precisa ser repensada. A prudência ao dirigir e até uma certa reverência, um certo protocolo são necessários. Não beber ante s de dirigir é o mínimo. Mas estar descansado antes de pegar a estrada, não se distrair mexendo no rádio ou no celular estar atento aos retrovisores. Enfim tantas coisas banais mas que exatamente por serem banais nos levam ao relaxamento que pode ter um custo bem elevado.


Pois vem aí mais um final de semana. Quem como eu for pegar a estrada, que tenha cuidado, como bem mostra a peça