O promotor Eduardo Lumertz, após ter analisado o inquérito do Caso Fiorino divulgado pelo delegado Álvaro Becker e que indiciou dois policiais e o motorista do veículo por homicídio com dolo eventual (quando o indivíduo, mesmo sem querer matar, assume o risco), solicitou novos procedimentos à Polícia Civil.
Em entrevista coletiva concedida na tarde desta quarta-feira, dia 14, no Ministério Público de Bento Gonçalves, o promotor revelou que ainda faltam elementos para oferecer denúncia no episódio e ressaltou a importância de confirmar, por exemplo, se a arma apresentada na cena do crime tem registro duplo. Segundo ele, a Rossi, empresa fabricante da arma, terá que prestar esclarecimentos sobre a fabricação de um revólver com numeração dupla.
O Ministério Público pede o complemento de uma série de providências não finalizadas durante o inquérito policial, como a remessa dos resultados das perícias de exame residuográfico (nas mãos dos jovens) e perícia complementar na Fiorino e nos projéteis supostamente deflagrados durante a ação.
Ouça a coletiva do promtor Eduardo Lumertz
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