Farroupilha - O ex-prefeito de Farroupilha, Fabiano Feltrin (PL), entrou na mira da Procuradoria-Geral da República (PGR). Nesta segunda-feira (22), o órgão acusou o político de incitar o homicídio do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
A denúncia tem como base uma live de julho de 2024. Na transmissão, Feltrin sugeriu que o ministro fosse colocado em uma guilhotina, durante a visita do ex-presidente Jair Bolsonaro à Serra Gaúcha.
O procurador-geral da República, Paulo Gonet, afirmou que Feltrin “banalizou crimes contra ministros do STF e incentivou de forma pública e explícita a prática do homicídio”.
Moraes reagiu ao episódio e intimou o ex-prefeito nesta terça-feira (23) a apresentar defesa prévia em até 15 dias. Caso confesse, Feltrin pode negociar um acordo de não persecução penal com a PGR. A pena prevista para o delito varia de três a seis meses de detenção.
A live transmitida por Feltrin mostrava Bolsonaro caminhando com apoiadores. Em certo momento, um integrante da comitiva comparou uma estátua ao ministro Alexandre de Moraes. Feltrin aproveitou a referência e fez a declaração sobre a guilhotina, arrancando reações do grupo.