O volume de vendas no varejo teve queda de 1,4% em junho, perante o mês anterior, na série com ajuste sazonal, segundo a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (10). Essa é a segunda queda consecutiva do setor, que acumula retração de 0,8% em dois meses. Além disso, o resultado de junho é o pior desde dezembro do ano passado, quando o indicador caiu 2,9%.
O acumulado no ano acumula alta de 1,4%. Já nos nos últimos 12 meses, o resultado é de queda de 0,9%. A receita nominal do varejo restrito subiu 0,2% em junho, perante o mês anterior, e aumentou 17,1% no confronto com um ano antes.
No varejo ampliado, que inclui as vendas de veículos e motos, partes e peças, e material de construção, o volume de vendas caiu 2,3% na passagem entre maio e junho, já descontados os efeitos sazonais. Ante junho de 2021, o volume de vendas do varejo ampliado caiu 3,1%.
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Já a receita nominal do varejo ampliado registrou queda de 0,9% no mês de junho, na série com ajuste sazonal, e de alta de 13,6% ante um ano antes. As vendas do comércio recuaram em sete das oito atividades pesquisadas no varejo restrito, que não inclui automóveis e material de construção.
Destaques
O único destaque positivo foi o setor de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria, que mostrou crescimento de 1,3%. Entre as quedas estão tecidos, vestuário e calçados (-5,4%); livros, jornais, revistas e papelaria (-3,8%); equipamentos e material para escritório informática e comunicação (-1,7%); outros artigos de uso pessoal e doméstico (-1,3%); combustíveis e lubrificantes (-1,1%); móveis e eletrodomésticos (-0,7%); e hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,5%).
No varejo ampliado, que inclui automóveis e peças e material de construção, houve queda de 4,1% em veículos, motos, partes e peças e de 1% no material de construção, na série com ajuste sazonal.
Das 27 unidades da federação, 23 apresentaram redução no volume de vendas em junho, ante maio, com destaque para Minas Gerais (-7,7%), São Paulo (-2,5%) e Espírito Santo (-2,5%).
