Brasil

Universitário é preso sob suspeita de aliciar sexualmente cerca de 300 crianças no Paraná

Estudante de psicologia, de 26 anos, produzia e armazenava conteúdo pornográfico com menores

Universitário é preso por aliciar sexualmente cerca de 300 crianças
(Foto: Policia Civil do Paraná/Divulgação)

A Polícia Civil do Paraná prendeu nesta quarta-feira (09), um estudante de psicologia, de 26 anos, suspeito de aliciar sexualmente cerca de 300 crianças. Conforme a instituição, o indivíduo cometeu crimes de estupro de vulnerável virtual, armazenamento e compartilhamento de pornografia infantil, aliciamento de criança para a prática de ato libidinoso, e até estupro físico de vulnerável.

Além da detenção do universitário, foi cumprido um mandado de busca e apreensão na residência do suspeito em que foram encontrados grande quantidade de arquivos de pornografia infantil. “Por videochamadas, ele obrigava as vítimas a cometerem atos sexuais sozinhas e com objetos. Tudo era gravado, inclusive, mostrando o rosto do abusador e suas reações”, relata o delegado José Barreto, responsável pelo caso. “Ele não só armazenava fotos e vídeos de exploração sexual infantil, mas também compartilhava esse conteúdo”.

Em relação aos crimes de estupro de vulnerável virtual, a Polícia Civil afirma que o homem possuía “vários perfis falsos” na internet utilizados para aliciar crianças. A instituição ainda conta que ele atraia os menores por meio de jogos eletrônicos e utilização de linguagem infantil. O delegado José Barreto informou que a investigação segue no Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes (Nucria) de Foz de Iguaçu, que deve trabalhar agora na identificação das crianças e adolescentes vítimas.

À imprensa, a autoridade ainda fez um alerta aos pais sobre os perigos da internet para as crianças: “Muito cuidados para o que seus filhos acessam nas redes sociais, o que estão conversando, e se eles estão mandando foto. É importante saber o que tem de foto na galeria do celular deles. Muito importante manter um diálogo aberto com os filhos, mostrando os riscos da internet e a existência de perfis fakes”, orienta.

Fonte: Jovem Pan