Polícia

Uma vítima permanece internada após acidente em parque de diversão em Imbé

Foto: IGP/RS
Foto: IGP/RS

Já tiveram alta hospitalar três das quatro vítimas na queda do carrinho de uma montanha-russa em um parque de diversões, ocorrida no final da noite de terça-feira, dia 8, em Imbé, no Litoral Norte. Tratam-se de um casal, de 32 e de 25 anos, e de uma criança, de nove anos. Já a quarta pessoa ferida, uma mulher, de 25 anos, foi transferida em estado de saúde estável para um hospital em Porto Alegre. Todos são residentes em São Leopoldo.

Por sua vez, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio Grande do Sul (CREA-RS) divulgou nota oficial sobre o acidente. A entidade informou que a fiscalização esteve no parque de diversões no dia de dezembro para verificar a montagem de equipamentos eletromecânicos e conferir a Anotação de Responsabilidade Técnica (ART).

“Foram apresentadas as ARTs referentes aos serviços de PPCI, Laudo Elétrico e das Estruturas Provisórias; Montagem, Inspeção e Manutenção dos Equipamentos Eletromecânicos; Manutenção, Inspeção, Montagem e Execução de Equipamentos Eletromecânicos. Também foram apresentadas as ARTs das atividades de Inspeção, Laudo, Vistoria das Instalações Elétricas e Gerador de Energia Elétrica, além da montagem de subestação de energia elétrica, gerando obra regular”, informou.

Na manhã da quarta-feira, dia 9, após o acidente, uma equipe do CREA-RS esteve no local e solicitou o laudo técnico da montanha-russa, com a ART do responsável técnico devidamente habilitado. A empresa responsável pelo parque tem dez dias para a apresentação da documentação. “O CREA-RS se coloca à disposição para mais esclarecimentos às demais autoridades”, frisou na nota oficial.

“Em prol da sociedade e respaldando os empreendimentos que atuam de forma responsável e de acordo com os preceitos da lei, desde dezembro de 2021, o CREA-RS promove ação estadual de fiscalização de balneários, clubes sociais, parques aquáticos, parques de aventura e eventos efêmeros para combater o exercício ilegal e garantir a efetiva participação de profissionais e empresas habilitadas nos serviços técnicos executados nos locais”, conclui.

O caso é investigado pela Polícia Civil, que aguarda, entre outras diligências, os laudos do Instituto-Geral de Perícias (IGP), cujo prazo é de até 30 dias. Situado na avenida Nilza Costa Godoy, na área central de Imbé, o parque de diversões permanece interditado.

*Com informações do Correio do Povo