Eleições

TSE lança simulador de votação na urna eletrônica

Ferramenta foi implantada nas eleições de 2014

TSE lança simulador de votação na urna eletrônica
Justiça Eleitoral tem até está segunda-feira para analisar 2.092 pedidos de candidatura (Foto: Antonio Augusto / Ascom / Divulgação)

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) lançou um simulador de votação na urna eletrônica. Por meio do site do órgão, o eleitor pode treinar a sequência de votação que será adotada nas eleições de outubro.

Antes de iniciar a simulação, o eleitor deve escolher a votação de primeiro ou segundo turno. Em seguida, aparecerá a tela com o cargo em disputa e os partidos que participam do pleito virtual. Ao clicar nas agremiações, os nomes e os números dos candidatos fictícios vão aparecer. Basta fazer a escolha, digitar o número correspondente na urna e confirmar.

O primeiro cargo que deve ser preenchido na simulação é de deputado federal. Em seguida, os candidatos a deputado estadual ou distrital, senador, governador e presidente da República.

O simulador foi implantado nas eleições de 2014. Segundo o TSE, a ferramenta ajuda o eleitor se familiarizar com a urna e pode reduzir o tempo e a fila de votação nas seções eleitorais.

Fonte: Agência Brasil

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que a Polícia Federal cumpra oito mandados de busca e apreensão em endereços ligados a empresários acusados de defender, em mensagens encaminhadas em um grupo, um golpe de Estado, em caso de vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições 2022. As ações ocorrem no âmbito do inquérito policial em tramitação na Suprema Corte e os mandados são cumpridos no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro e Ceará. Além das ações de buscas feitas pela Federal, a determinação também inclui bloqueio das contas bancárias dos empresários, assim como dos perfis nas redes sociais, tomada de depoimentos e quebra de sigilo bancário dos investigados.

Entre os empresários alvos está Luciano Hang, dono das lojas Havan e apoiador declarado do presidente Jair Bolsonaro. Nas redes sociais, ele afirmou que “foi tratado como um bandido” nesta segunda, durante ação de agentes federais. “Eu nunca falei sobre golpe, minha fala em determinado grupo de Whatsapp foi a seguinte: ‘Mais 4 anos de Bolsonaro, mais 8 de Tarcísio e aí não terá mais espaço para esses vagabundos’”, escreveu no Twitter, reforçando que sempre defendeu a democracia e a liberdade de expressão. “Estou tranquilo porque não tenha nada a temer”, acrescentou.

Além de Hang, outros sete empresários também são alvos da operação da Polícia Federal, sendo eles: Ivan Wrobel, da W3 Engenharia; José Isaac Peres, da Multiplan; José Koury, do shopping Barra World; Luiz André Tissot, do Sierra; Marco Aurélio Raymundo, da Mormaii; Meyer Joseph Nigri, da Tecnisa; e Afrânio Barreira Filho, do Grupo Coco Bambu. A defesa de Barreira Filho afirma que a operação policial é “fruto de perseguição política e denúncias falsas”, sem qualquer fundamental. “A operação de hoje é fruto de perseguição política e denúncias falsas, as quais não tem nenhum fundamento. E que seu cliente, Afrânio Barreira, está absolutamente tranquilo e colaborando com a busca da verdade, a qual resultará rapidamente no arquivamento da investigação”, disse Daniel Maia, advogado de Afrânio Barreira, em nota.

A assessoria de imprensa da Tecnisa informou que não há manifestação da defesa de Meyer Nigri, até o momento. À Jovem Pan, a defesa de Ivan Wrobel disse que o cenário não mudou. “Ivan tem um histórico de vida completamente ligado à liberdade. Em 1968 foi convidado a se retirar do IME por ser contrário ao AI5. Nada na vida dele pode fazer crer que o posicionamento daquele momento tenha mudado. Colaboraremos com o que for preciso para demonstrar que as acusações contra ele não condizem com a realidade dos fatos”, disse nesta segunda. A Jovem Pan entrou em contato com a defesa de José Koury, mas não obteve resposta até o momento. A assessoria de José Isaac Peres afirmou estar apurando o caso. Já a do Grupo Sierra, de Luiz André Tissot, disse que “a empresa não irá se manifestar sobre o tema”.

Fonte: Jovem Pan