O Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), vinculado à Secretaria Estadual da Saúde, confirmou, nesta terça-feira (11), a terceira morte no Rio Grande do Sul, em razão da dengue – doença transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti.
A paciente, de 44 anos, residia em Gramado, na Serra, e possuía como comorbidade um diagnóstico prévio de doença vascular. A segunda morte, de um homem de 66 anos, havia sido registrada em Morro Reuter, no Vale do Caí, e o primeiro óbito envolveu uma mulher, de 49, residente em Bento Gonçalves.
Mesmo em regiões com baixos índices de ocorrência de dengue, é importante que a população procure atendimento médico nos serviços de saúde logo nos primeiros sintomas. Dessa forma, evita-se o agravamento da doença e a possível evolução para óbito.
Neste ano, o Rio Grande do Sul registra 4.674 casos confirmados da doença, dos quais 4.262 são autóctones, quando o contágio aconteceu dentro do Estado. Os demais são importados , de residentes do RS que foram infectados em viagem a outro local. Os municípios que mais registraram casos são Encantado, com 1075, Ijuí, com 708, e Porto Alegre, com 314.
Em 2022, o RS registrou o maior índice da doença em toda sua série histórica. Foram mais de 68 mil casos, acumulando 66 óbitos em virtude da dengue.
- Os principais sintomas são:
- Febre alta (39°C a 40°C), com duração de dois a sete dias, dor atrás dos olhos;
- Dor de cabeça;
- Dor no corpo;
- Dor nas articulações;
- Mal-estar geral;
- Náusea;
- Vômito;
- Diarreia;
- Manchas vermelhas na pele, com ou sem coceira.
Prevenção
A partir da limpeza e revisão das áreas interna e externa das residências ou apartamentos e eliminação dos objetos com água parada são ações que impedem o mosquito de nascer, cortando o ciclo de vida na fase aquática. O uso de repelente também é recomendado para maior proteção individual.