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NASA divulga "foto do mês", tirada em novembro pelo telescópio James Webb

"Foto do Mês" tirada pelo Telescópio Espacial James Webb - Foto: Divulgação
"Foto do Mês" tirada pelo Telescópio Espacial James Webb - Foto: Divulgação


As agências espaciais NASA, ESA e CSA divulgaram a “Foto do Mês” tirada pelo Telescópio Espacial James Webb. A imagem apresenta detalhes do Herbig Haro número 797, cujos pontos luminosos se formam quando os gases emitidos pelas estrelas recém-nascidas colidem com outras partículas ou gases no seu entorno. Esse choque cria ondas de choque luminosas, que foram captadas pelo James Webb.

A NASA duvulgou que sistemas como os Herbig Haro são perfeitos para entendermos a capacidade de visão infravermelha do James Webb, pois são encontrados em regiões de formação de estrelas, onde normalmente há atividade infravermelha em meio à poeira e aos gases espaciais em abundância.

"Foto do Mês" tirada pelo Telescópio Espacial James Webb - Foto: Divulgação
“Foto do Mês” tirada pelo Telescópio Espacial James Webb – Foto: Divulgação

O Telescópio Espacial James Webb (JWST) é o mais poderoso telescópio já construído. Ele foi lançado em 25 de dezembro de 2021 e está atualmente em órbita ao redor do Sol, a uma distância de cerca de 1,5 milhão de quilômetros da Terra.

É um telescópio infravermelho, o que significa que é capaz de detectar luz infravermelha, que é uma forma de radiação que não é visível ao olho humano. A luz infravermelha é importante para a astronomia porque pode penetrar através da poeira e do gás, o que permite aos astrônomos observar objetos que não seriam visíveis na luz visível.

Há um espelho primário de 6,5 metros de diâmetro, que é o maior espelho já lançado ao espaço. O espelho é feito de berílio, que é um metal leve e forte, e é revestido de ouro para refletir a luz infravermelha. Além disso, o Telescópio Espacial James Webb tem quatro instrumentos científicos, que são usados para observar o universo em comprimentos de onda infravermelhos.

O James Webb produz imagens e dados impressionantes. Em julho de 2022, o telescópio divulgou as primeiras imagens coloridas do universo profundo, que mostraram galáxias que se formaram há bilhões de anos. Ele tem o potencial de revolucionar a nossa compreensão do universo, nos ajudando a aprender mais sobre a formação das primeiras galáxias, a evolução das estrelas e planetas, e a busca por vida extraterrestre.

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