Comportamento

Surto da doença mão-pé-boca é registrado em duas Escolas de Educação Infantil, de Farroupilha

Nenhuma das escolas necessitou suspender as atividades

doença contagiosa
Foto: Adriano Padilha/Grupo RSCOM

Um surto da síndrome mão-pé-boca vem sendo registrado no município de Farroupilha, há aproximadamente duas semanas. Ao menos, duas escolas estão com diversas crianças infectadas pela doença.

A reportagem do Grupo RSCOM procurou a coordenadora da vigilância epidemiológica do município para entender mais sobre a situação. A enfermeira Paulina, explicou como e quando souberam da situação:

“A primeira informação que nós recebemos aqui no município da doença mão-pé-boca já fazem duas semanas, mas eram casos esporádicos, e agora a gente está trabalhando com dois surtos, em duas escolinhas de Educação Infantil” explica.

 A doença mão-pé-boca é contagiosa, muito comum em crianças, causada pelo Enterovírus, que habita normalmente no sistema digestivo.

“Essa doença inicia com febre, pode ser alta ou baixa, mas em dois e três dias a febre cede e surge manchinhas vermelhas pelo corpo, e nestas manchinhas, aparece uma vesícula onde dentro tem um liquido, em que após, essa vesícula se abre e forma feridas nos pés, nas mãos e na boca, muitas vezes também nas nádegas.” destaca a enfermeira.

Os pais e/ou responsáveis pelas crianças, tem a missão de observar o surgimento destas manchas no corpo e rapidamente procurar um médico, para constatar a doença ou também diferenciar de outras que poderiam estar surgindo com os mesmos sintomas.

Sobre as medidas de prevenção, Paulina explica: “uma das mais importantes é a higienização das mãos sempre que tocar nessas feridas, quando for ao banheiro, que trocar as fraldas, principalmente nas escolas infantis, a responsável pela troca de fraldas precisa se higienizar a cada vez que fazer a troca de uma criança para outra, porque a doença é transmitida principalmente através das fezes” destaca.

A doença mão-pé-boca não é considerável grave, surge mais na época de verão e outono, além disso, não existe vacina e nem um tratamento específico, porque existem mais de 100 cepas do Enterovírus, tendo uma grande dificuldade de controle.

Quando a vigilância epidemiológica recebeu a informação do surto desta doença, realizou visita nas respectivas escolas, além de acionar a vigilância sanitária para fazer a vistorias dos ambientes para acompanhar se está adequado e os processos de higienização e prevenção deste vírus. Nenhuma das escolas necessitou suspender as atividades.

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