O gigante do streaming de música Spotify anunciou um mega corte de 1.500 funcionários do seu quadro atual. Com 9.000 funcionários ativos, a redução chega a incríveis 17% do quadro, uma medida necessária para combater a desaceleração econômica e melhorar a rentabilidade.
No mês de outubro, a empresa anunciou resultado positivo no trimestre, depois de mais de 1 ano no vermelho. O resultado veio após os primeiros cortes de custos e aumento dos preços do serviço, um movimento necessário após a debandada de assinantes em serviços de streaming como o Spotify e a Netflix.
A anúncio foi feito pelo CEO da empresa, Daniel Ek, que reconhece o impacto da notícia mesmo após o anúncio de lucro no trimestre anterior. Ele explica que mesmo assim, a empresa pretende fazer uma reestruturação mais profunda, ao invés de reduções menores de forma paliativa ao longo dos nos próximos anos. O chefão do Spotify explicou que o corte se baseou na necessidade de parear os custos operacionais aos objetivos financeiros da empresa.
Já no início de 2023, 800 funcionários já haviam sido demitidos, em virtude de uma recuo no projeto que envolvia podcasts e audiolivros. Além disso, Ek destacou as novas realidades enfrentadas pela empresa, incluindo custos de capital mais elevados, ressaltando a necessidade de maior eficiência.
Segundo o executivo, o Spotify se distanciou de seu princípio inicial de engenhosidade e criatividade, que aliado ao novo cenário com custos de capital mais elevados, ressaltou a necessidade de maior eficiência. No Brasil, a parte dedicada a produções originais de podcasts já vinha enxugando o investimento e culminou com o desligamento do time de executivos da área.