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Somente 30% das cidades gaúchas em calamidade pediram verba federal para ações de enfrentamento às enchentes

Até a manhã desta segunda-feira, pouco mais de 137 dos 441 municípios que decretaram o status haviam solicitado recursos para investir em ações sociais

Foto: Defesa Civil/RS
Foto: Defesa Civil/RS

O número de municípios gaúchos que solicitaram recursos federais para enfrentar a tragédia causada pelas chuvas no Rio Grande do Sul chegou a 137 nesta segunda-feira (13). Com isso, 31% das 441 cidades que decretaram estado de calamidade já pediram socorro ao governo federal. Outros sete municípios ainda não decretaram calamidade.

De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Regional, o grupo de cidades que já pediu acesso aos recursos federais tiveram aprovados 179 planos de trabalho. Isso porque cada município pode ter mas de um aprovado.

A maioria das solicitações são para assistência humanitária, que é a ajuda emergencial com itens essenciais. Até agora o valor total aprovado para a ajuda aos 137 munícipios é R$ 122 milhões, informou o governo.

Até o último sábado (11), apenas 69 cidades (15,5%) haviam entrado com a solicitação de ajuda para enfrentar as enchentes, que já afetou mais de 2 milhões de pessoas. Já são 147 mortos e há 127 desaparecidos.

Já foram aprovados os planos de uma ponte que liga Lajeado a Arroio do Meio, no valor de R$ 6,9 milhões, e outra estrutura de ligação ao município de Campos Borges, por R$ 1,6 milhão. As três cidades ficam no Vale do Taquari, região que foi afetada primeiro pelas enchentes. O plano apresentado por Porto Alegre foi de R$ 10,5 milhões para ajuda humanitária.

Diante da situação, o governo federal flexibilizou, por meio de uma portaria, as regras para o recebimento de recursos pelos municípios afetados. Segundo o Ministério da Defesa Civil Nacional, basta apenas um ofício juntando o decreto do governo do estado reconhecendo a calamidade. Se o município tem até 50 mil habitantes, o governo vai adiantar R$ 200 mil. Se tem até 100 mil, o repasse é R$ 300 mil. Se tiver acima de 100 mil, são R$ 500 mil. O valor serve para comprar água, cestas básicas, e cuidar das pessoas que estão no abrigo.

*Com informações de Agência Brasil