Comportamento

Setembro amarelo: em meio à pandemia, CVV segue com ações de prevenção ao suicídio

Centro de Valorização da Vida abre possibilidade de formação gratuita para novos voluntários. Imagem Divulgação.
Centro de Valorização da Vida abre possibilidade de formação gratuita para novos voluntários. Imagem Divulgação.

O Centro de Valorização a Vida (CVV) começou as ações do Setembro Amarelo, mês de prevenção ao suicídio, que tem no dia 10 deste mês, o dia oficial de prevenção, porém, as ações ocorrem durante todo o mês, desde 2014. Dados oficias apontam que no Brasil, cerca de 14 mil pessoas tiraram a própria vida todos os anos. No mundo, esse número chega a 1 milhão de pessoas.

Cerca 96,8% dos casos estão relacionados a problemas mentais, como a depressão, o transtorno bipolar e o abuso de substâncias químicas ou medicamentos. Umas das voluntárias do CVV, Joceli Roncaeli, em entrevista ao Jornal da Manhã, da Rádio Jovem Pan Serra, comentou sobre as ações deste mês e de sua importância.

Ela diz que a prevenção é feita durante todo o ano através do 188, telefone de ajuda do CVV, em que o atendimento é feito por pessoas especializadas, para conversar e auxiliar outras que podem, por ventura, pensar em cometer o ato. Ela comentou sobre esse trabalho.

“Nosso objetivo é ouvir essas pessoas sem nenhum julgamento, porque muitas vezes, na sociedade, ou até mesmo na família, estamos habituados a isso. Muitos familiares, às vezes, estão cansados de ouvir sempre a mesma fala. Então criou-se alguns impeditivos dessa conversa e estamos trazendo essa informação mais claramente para a sociedade. Este ano, as pessoas estão convivendo muito mais em seu ambiente familiar, e essa convivência passou a ser mais repetida neste momento. Nosso trabalho é mostrar a importância dessa conversa”, disse.

Com relação ao número de jovens que tirado a sua vida, Joceli comentou que muitos estão angustiados com o momento, e que o CVV tem um chat, voltando para essa parte da população que usa muito a internet como um canal de comunicação mais fácil a eles.

Já sobre as estatísticas das cidades da Serra, ela disse que em muitos casos os dados não são computados, o que dificulta esse levantamento.

Confira a entrevista completa: