Emprego e Carreira

Servidores do Detran RS fazem manifestação e ameaçam paralisar atividades

Foto: Sindet / Facebook
Foto: Sindet / Facebook

Nesta segunda feira (27), servidores do Detran RS realizaram uma manifestação em diversas cidades do Estado. Na capital gaúcha, eles vestiam roupas pretas e foram até o Centro Administrativo do Estado solicitar uma mesa de negociação com o vice-governador, Ranolfo Vieira Júnior.

De acordo com a presidente da Sindicato dos Servidores do Detran (Sindet), Maria Goreti Alves da Costa, em uma assembléia realizada no dia 16 de setembro os servidores entraram em “estado de greve”. Nesta reunião foi definido este alerta, o qual possibilita que a categoria possa ser chamada a qualquer momento para fazer uma paralisação.

“Nós estamos a oito anos sem recomposição salarial, estamos buscando melhorias e estamos bastante assustados porque como estamos prestes a ter a adesão ao regime de recuperação fiscal nós ficaremos possivelmente mais 10 anos, sem nenhuma recomposição, então serão duas décadas. E nós temos projetos, ideias e sugestões para apresentar ao governo.”

Maria destacou as demandas da categoria, salientando que o Detran RS voltou a fazer parte da Secretaria de Segurança Pública e já haviam negociações com a direção e os outros servidores que fazem parte da SSP conseguiram ainda em 2019 um reajuste mas esta categoria ficou pra trás. Ainda, o Detran estava instalado no prédio que pegou fogo na capital e teve seus serviços prejudicados.

A presidente destacou que os servidores estão trabalhando normalmente. Porém, em levantamento feito nas cidades de Canoas, Cachoeirinha, Caxias do Sul, Feliz, Nova Santa Rita e Portão, cerca de 300 pessoas ficaram sem poder realizar os exames práticos nesta segunda-feira (27). Em caso de prejuízo nas provas e demais atividades, as pessoas devem buscar reposição nos CFCs.

Até o momento da entrevista com a servidora, o vice-governador Ranolfo Vieira ainda não havia marcado uma reunião com os manifestantes. Maria Goreti concluí que o sindicato fará novas reuniões internas para definir o futuro da manifestação.