Cidades

Servidores da Defensoria Pública do RS esperam projeto de reajuste salarial nas próximas semanas

A categoria está em estado de greve reivindicando reajuste de cerca de 12%, mesmo índice que deve ser concedido aos profissionais do TJRS

(Foto: Ascom/DPE RS)
(Foto: Ascom/DPE RS)

O impasse entre os servidores da Defensoria Pública do Rio Grande do Sul (DPE/RS) e a instituição ainda não terminou. Em nova assembleia realizada nesta sexta-feira os trabalhadores decidiram se manter em estado de greve. Eles reivindicam que a administração da Defensoria Pública gaúcha envie ao legislativo projeto de lei com cerca de 12% de reajuste salarial.

O índice é o mesmo que deve ser proposto aos servidores do Tribunal de Justiça do Estado e do Ministério Público. A expectativa é que o projeto seja enviado nas próximas semanas, assim que o TJRS enviar sua proposta. Caso não haja o movimento esperado por parte do defensor público-geral, a categoria pode decidir por uma nova greve.

A categoria está em estado de greve desde 24 de março, executando calendário de paralisações em diversos municípios do Estado. “Vamos fazer um roteiro, percorrendo o Estado, nas próximas semanas, para mobilizar a categoria”, afirma o coordenador-geral do Sindicato dos Servidores da Defensoria Pública do Estado (Sindpers), Thomas Nicolas Vieira.

A próxima assembleia da categoria deve ser realizada após o envio do projeto pelo Judiciário. Outras reivindicações, de direitos previstos pela lei 15.942, do chamado novo plano de carreira, já tiveram promessa de colocação em prática por meio de calendário enviado pela DPE/RS aos servidores. Auxílio-creche e adicional noturno são alguns dos benefícios que devem passar a ser pagos como previsto na lei até o final do ano.

Em nota, a Defensoria Pública do Estado informou que “está em permanente diálogo com os servidores”. Ainda segundo o texto, “no final do ano passado, pela primeira vez na história, a Instituição aprovou o Plano de Carreira dos Servidores”. Na nota, a DPE/RS também informa que estão sendo estudadas outras medidas que “serão adotadas gradativamente, conforme o orçamento disponível pela instituição”.

Fonte: Correio do Povo