Política

Série de entrevistas com pré-candidatos ao Governo do Estado: Marco Della Nina (Patriota)

Realizadas no Jornal da Manhã da Jovem Pan Serra Gaúcha, os pré-candidatos falam sobre suas principais pautas e propostas de governo

(Foto: Jornal da Manhã JP/Reprodução)
(Foto: Jornal da Manhã JP/Reprodução)


A série de entrevistas com os pré-candidatos ao Governo do Rio Grande do Sul nas eleições gerais de 2022, são realizadas no Jornal da Manhã da Jovem Pan Serra Gaúcha, onde o apresentador Maicon Rech conversa com os candidatos que apresentam suas propostas em 12 minutos, através de um bate-papo.

Nesta terça-feira (03) quem deu sequência a série de entrevistas foi Marco Della Nina (Patriota). O pré-candidato se autodenomina como liderança comunitária e pequeno empresário, e não possui raízes políticas. Além disso, ele ainda declara ser do povo e que seu perfil é de igual para igual com o público.

Uma das preocupações atuais são as contas do RS, uma vez que o futuro governante do Estado iniciaria o mandato sem o incremento de orçamento, o qual foi realizado nos últimos dois anos em questões da pandemia da Covid-19. Marco ressalta que o Estado sempre possui um bom financeiro, mas que por conta de acordos realizados por governos anteriores, a população fica sem saber o que acontece por trás dos bastidores de cada eleição. “Há muita divisão, há muita corrupção, e essa corrupção é que tem que acabar no meio da política. Enquanto o povo continuar elegendo os mesmos, ou continuar dando o aval a essas pessoas que há anos estão no sistema e nada fazem, nós vamos ter essas mesmas dificuldades. Nós vamos ter problemas na saúde, na educação, na segurança e depois, tudo joga a culpa no funcionarismo público como a maioria deles fazem. A gente entende que todos esses dados que vem pra gente não são dados precisos, são dados manipulados. São valores claro que, oficiais, mas que não condizem com a verdade”.

Sobre os pedágios que, recentemente, o Estado optou por entregar os blocos de rodovias à iniciativa privada, Della Nina salienta que as praças não cumprem completamente o seu papel, além de achar um absurdo o alto valor da tarifa que poderá ser cobrada. “Nem todas as estradas onde há praça de pedágio, estão perfeitas ou em condições de tráfego. Segundo: todas as questões contratuais que existem sobre isso que a gente esta sabendo, é um absurdo esse valor, isso é um roubo, descaradamente, e aceito pela população. Então cabe a população fiscalizar e não deixar acontecer, todos esses novos contratos serão revistos, na minha opinião, caso chegue lá, e eles não serão cumpridos. Eu não concordo com essas novas possibilidades de novos pedágios”. Além disso, o político informou que sua proposta é transformar algumas praças de pedágios em pontos de encontro de caminhoneiros, onde os mesmos poderiam se alimentar e repousar fora de perigos.

Na pauta educação, Marco expôs sua visão em comparação com o ensino do passado que, conforme ele, as situações funcionavam da melhor forma. Além disso, ele alega ser difícil dialogar com alguns setores por questões partidárias. “Muitas coisas mudaram de lá para cá. O que falta é vergonha na cara dos governantes. O que nós temos que fazer é sentar com todos os professores, com os sindicatos, com toda a estrutura que hoje é o que tem aí, e dialogar muito, porque a estrutura, como um todo dentro do magistério, é muito difícil, pois há muita ideologia partidária ali junto. Então é difícil tu negociar quando tu vem de um partido e sentar com partidos opostos. O que tem que acabar na educação é que, quando você é professor, você tem que se preocupar com seu aluno, tem que se preocupar com a escola. E nós, com certeza pretendemos sim implantar, distribuir, e uma coisa que nós mais vamos investir é na questão da educação”. O político ainda ressaltou que uma de suas propostas para as escolas estaduais é incluir o turno integral, além de ser a favor das escolas Cívico-Militares.

A criação de empregos e oportunidades é um dos papeis do Estado, na atração de investidores. Marco Della Nina destaca que vê o RS com capacidade de atrair muitas empresas para a geração de empregos, “mas com os altos impostos que aí nós temos, através dos governos que só pensam em arrecadar, eles acabam afastando investidores, acabam afastando empresários. E com isso, tu quebra a harmonia do desenvolvimento do Estado. Uma das primeiras propostas é a redução do ICMS, é o primeiro projeto de lei que nós vamos fazer. Um Governador não caminha sozinho, não administra sozinho, ele também depende da casa legislativa. E para isso, as pessoas precisam colocar lá dentro, deputados vinculados que tenham a ideia de ajudar o povo”. O político ainda manifesta que uma outra proposta é zerar o imposto do gás de cozinha, e que o Estado será um dos mais atrativos aos investidores em seu mandato, caso seja eleito.

Confira o bate-papo realizado com o pré-candidato: