Ao menos 14 funcionárias terceirizadas que atuam na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Central de Caxias do Sul, foram flagradas aglomeradas, sem máscaras, e fazendo uma Festa Julina dentro do prédio da instituição na madrugada deste sábado (25). O fato, inclusive, foi registrado em imagens.
Por meio de nota, a prefeitura de Caxias do Sul foi incisiva, disse não aceitar este tipo de conduta em meio à pandemia do novo Coronavírus e que aguarda posicionamento do InSaude, que faz a gestão compartilhada da UPA Central.
Confira na íntegra
“A Prefeitura de Caxias do Sul, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), informa que desconhecia qualquer tipo de evento em serviços de saúde do Município, o qual é totalmente contra. Dessa forma, solicitamos ao In Saúde, empresa administradora da UPA Central, averiguação e providências duras, em relação ao ocorrido, tendo em vista que os funcionários descumpriram as normas sanitárias que devem ser rigorosamente cumpridas em virtude da pandemia. O secretário Municipal da Saúde, Jorge Olavo Hahm Castro, considera inadmissível profissionais de saúde não observarem as regras de segurança, não utilizarem os EPIs conforme normatizado na rede pública de saúde, além de atrasarem o atendimento, prejudicando a população. Na próxima segunda-feira (27/07), a SMS, por meio da Vigilância Sanitária e Cerest/Serra, fará novamente uma inspeção para verificar a atual situação do cumprimento das normas sanitárias, podendo gerar novas penalizações”.
O “antigo Postão” é administrado em gestão compartilhada com o Instituto Nacional de Pesquisa e Gestão em Saúde, o InSaúde. O modelo foi definido à época da abertura pelo prefeito cassado Daniel Guerra. O contrato estipula, inicialmente, um ano de duração da gestão compartilhada sob um valor aproximado de R$ 1,9 milhão, pago pela prefeitura ao InSaúde. O contrato pode ser renovado por mais cinco anos. A contratação dos funcionários é de responsabilidade do Instituto.