O ex-governador e ex-deputado federal Germano Rigotto (MDB), foi um dos defensores das reformas previdenciária, administrativa e tributária no final da década de 90, durante o governo de Fernando Henrique Cardoso. Posteriormente, Rigotto foi presidente da Comissão de Reforma Tributária da Câmara dos Deputados. Na oportunidade o colegiado aprovou uma proposta semelhante a atual. A intenção era unificar em um só imposto, tributos que incidem sobre o consumo, como IPI, ICMS, ISS e Pis/Cofins, entre outros.
Na noite desta segunda-feira (24) Rigotto falou com políticos, empresários e líderes sindicais no plenário da Câmara de Vereadores de Caxias do Sul, num evento organizado pelo MDB. Ele ressaltou que depois da aprovação no Congresso Nacional, a reforma tributária vai passar por um processo de regulamentação das normas que forem alteradas na constituição. Sendo que, a transição para implantação das novas regras ocorra em 2026, sendo concluída até 2032.
Efeitos na economia da Serra Gaúcha
Sobre os efeitos da reforma tributária na economia de regiões industriais, como Caxias do Sul, por exemplo, Germano Rigotto avalia que, ao unificar impostos, ela vai aumentar a competitividade das empresas. Fato que pode favorecer a indústria local em relação as importações de produtos e matéria-prima.
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Em relação ao possível aumento da carga de impostos do setor de Serviços, Germano Rigotto esclarece que, ao contrário, grande parte dele vai ter redução de até 60% na alíquota básica. Conforme ele, entre os beneficiados estão os serviços de educação, saúde, medicamentos e o transporte coletivo.
O evento na Câmara de Vereadores contou com a presença do prefeito de Caxias do Sul, Adiló Didomenico, de vereadores de Caxias do Sul, Antônio Prado, Garibaldi e Carlos Barbosa, além de empresários ligados a CIC Caxias, e profissionais da área contábil.
Confira a entrevista com Germano Rigotto
