Bento Gonçalves

Réu é condenado a cinco anos de prisão por tentativa de homicídio em Bento Gonçalves

O réu, que na época dos fatos era menor, foi condenado a cinco anos e dois meses de prisão, em regime inicial semiaberto.

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Foto: Divulgação TJRS

Após cinco horas e meia de julgamento, o conselho de sentença formado por cinco mulheres e dois homens decidiu, na última quinta-feira (20), pela condenação de Jônatas de Brito, por tentativa de homicídio simples. O réu, que na época dos fatos era menor, foi condenado a cinco anos e dois meses de prisão, em regime inicial semiaberto.

A sessão de julgamento do Tribunal do Júri foi realizada no auditório do bloco B da Universidade de Caxias do Sul (UCS), Campus Bento Gonçalves e presidido pela Juíza de Direito da 1ª Vara Criminal da Comarca de Bento Gonçalves, Fernanda Ghiringhelli de Azevedo. A Promotora de Justiça Melissa Passos Soares atuou pelo Ministério Público e, pela Defensoria Pública, o Defensor Luís Antônio de Souza Barbosa.

Após a decisão dos jurados, a Juíza ressaltou sobre a importância da realização de júris como forma de aproximar a teoria do Direito à prática. “Este já é o quarto júri (com exceção dos anos da pandemia) que realizamos nas dependências da UCS. O objetivo é de viabilizar maior número possível de alunos para que tenham essa experiência enriquecedora, de assistir a um júri real e não simulado. Pretendemos repetir tal iniciativa todos os anos, inclusive, em outra Faculdade de Direito da cidade”, disse a magistrada.

O crime

O crime ocorreu no dia 05 de maio de 2014, por volta das 13h10min, no bairro Conceição, em Bento Gonçalves. Conforme a acusação, Jônatas de Brito, em comunhão de esforços com o irmão, Luan Itamar de Brito Cézar, na época com 17 anos de idade, tentou matar Iago Martins de Souza com uma faca, ocasionando lesões corporais de natureza grave.

Na ocasião, a vítima estava deitada no sofá, quando repentinamente, o denunciado e seu irmão invadiram o local. Os dois entraram em luta corporal com Iago, que foi atingido com diversas facadas nas costas, tórax, braço e perna. O motivo teria sido de que a vítima havia empurrado a irmã de Jônatas e Luan de cima de uma ponte. Os dois agressores fugiram do local.

Ainda de acordo com a denúncia, o homicídio somente não se consumou porque a vítima teria sido prontamente socorrida por policiais militares e encaminhada ao hospital, onde recebeu atendimento médico.