Até o momento, a pandemia do novo coronavírus já deixou 51.548.261 contaminados e 1.273.642 mortos no mundo. No Brasil são 5.699.005 contaminados e 162.802 mortos. Os números são da Universidade Johns Hopkins.
A GUERRA CONTINUA
A morte de um voluntário que participava dos testes da CoronaVac e que levou à suspensão dos procedimentos pela Anvisa foi provocada por um suicídio, segundo laudo do IML. Diretor do instituto Butantan, que produz a vacina junto à farmacêutica Sinovac, Dimas Covas afirmou que o evento grave não estava associado ao fármaco, o que foi confirmado por uma análise do Hospital das Clínicas, e que essa informação estava disponível na Anvisa desde o dia 6. Já o órgão federal manteve a suspensão e disse que a decisão foi “técnica”. Devido ao entrave, o STF pediu informações à Anvisa, que avalia a retomada da pesquisa, sobre os estudos clínicos.
COVID NO STF
O ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes foi diagnosticado com Covid-19, informação confirmada pela assessoria da Corte. O magistrado está assintomático e, durante o período de isolamento, manterá as atividades profissionais normalmente em sua casa, na cidade de São Paulo. Ele está sob os cuidados do infectologista David Uip. Além de Moraes, os ministros Luiz Fux, Cármen Lúcia e Dias Toffoli já foram infectados pelo novo coronavírus, entre outras autoridades nacionais, como o presidente Jair Bolsonaro.
OS RISCOS DA MUTAÇÃO
A Dinamarca anunciou recentemente que detectou uma mutação do coronavírus responsável por infectar cinco visons (animais que lembram doninhas) e doze pessoas. Foi observado ainda que nossos anticorpos parecem ser menos sensíveis a essa nova cepa, o que pode representar um risco ao controle da pandemia. Por isso, como mostra VEJA Saúde , é tão importante monitorar as espécies com quem o vírus da Covid-19 já teve algum contato. Esse trabalho torna-se crucial para que situações como a detectada no país nórdico sejam descobertas precocemente e controladas com critério e rigidez, evitando a potencial disseminação global de uma nova doença.
GLOMERAÇÃO DE FESTIVAIS
A sequência de cancelamentos de shows e festivais por causa da pandemia tem causado uma sobreposição de datas em 2021. A organização do festival paulistano Coala confirmou o para os dias 11 e 12 de setembro do ano que vem a realização do evento, no mesmo fim de semana do Lollapalooza Brasil. Doze dias depois, entre 24 e 30 de setembro e 1º e 3 de outubro, acontece o Rock in Rio. Com o anúncio do Coala, o segundo semestre de 2021 será um dos períodos mais musicais do ano que vem. Se por um lado a notícia é boa, pois aponta para o retorno da normalidade, por outro lado, fará com que as pessoas tenham de escolher entre um e outro festival.