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Renda fixa em agosto pode entregar o maior retorno mensal dos últimos anos

Renda fixa em agosto pode entregar o maior retorno mensal dos últimos anos
Imagem: Shutterstock

O mês de agosto deve trazer o melhor resultado para os investimentos de renda fixa dos últimos tempos.

Isso porque ele irá reunir dois fatores que interferem diretamente na rentabilidade de títulos públicos e privados.

Por um lado, temos a taxa Selic, que já está em 13,25% e, segundo as projeções de mercado, deve ser reajustada para 13,75% após a reunião do Copom, nesta quarta-feira (3).

Por outro, um “segredinho” do mercado de renda fixa, que muitos investidores desconhecem, permite que este mês de agosto tenha uma rentabilidade superior à de outros meses, mesmo se estivesse sob a mesma taxa de juros.

Diante desse cenário, a movimentação de investidores que gostam da renda fixa está cada vez mais intensa. Este grupo prime de investidores, por exemplo, que recebe ofertas com taxas acima da média do mercado, está captando novos integrantes – e a participação é gratuita.

Maior Selic desde 2017 impacta diretamente nas taxas oferecidas

O atual momento de escalada dos juros beneficia diretamente os títulos de renda fixa, isso porque a Selic é a principal baliza do mercado para empréstimos e financiamentos, além de remunerar o Tesouro Selic, considerado o título de menor risco de todo o mercado financeiro nacional.

Desde o início do ano passado, a taxa escalou de 2% para 13,25% ao ano e, se a previsão de alta de mais 0,5 ponto percentual se confirmar, igualaremos os juros definidos no fim de 2016.

A Selic alta ajuda diretamente o desempenho de ativos ligados aos juros, como é o caso deste investimento, considerado o ideal para formar uma reserva de emergência, já que o dinheiro pode ser resgatado a qualquer momento.

Por outro lado, quando os juros e suas perspectivas estão altos, títulos de renda fixa em geral, como prefixados e indexados à inflação, também precisam aumentar seus prêmios para seguirem atrativos.

É o caso dos investimentos oferecidos neste grupo do WhatsApp, com rendimentos de, por exemplo, 16,4% ao ano ou ainda IPCA + 8,86 % ao ano.

O ‘segredinho’ do mercado que deve turbinar seus títulos em agosto

Você já deve ter ouvido algumas piadinhas a respeito do mês de agosto, dizendo que ele “nunca acaba”. De fato, é um mês que costuma ter mais dias úteis do que seus pares, por dois motivos:

  • Tem 31 dias;
  • Não tem feriados nacionais;
  • Não tem eventos festivos, como o Carnaval.
  • Esse excesso de dias úteis fica ainda mais destacado nesse ano, já que agosto de 2022 já começou em plena segunda-feira. Teremos, portanto, 23 dias úteis, o máximo possível para um mesmo mês.

Bem, mas o que isso tem a ver com a renda fixa? Talvez você não saiba, mas os títulos oferecidos pelo mercado, embora apresentem sua remuneração ao ano, na verdade são remunerados por dia útil.

A taxa apresentada ao ano, na verdade, é uma aproximação da taxa ao dia, considerando um cenário-base de 252 dias úteis. Na prática, quanto menos dias úteis em um período, menor é a remuneração de fato do investidor.

Este mês de agosto, por contar com o maior número de dias úteis possível e estar com a Selic nas máximas desde 2017, deve entregar a melhor remuneração mensal do CDI nos últimos cinco anos.

Fonte: MoneyTimes