Caxias do Sul

Recicladores encontram cadáver em meio ao lixo reciclável na zona norte

Corpo não tinha sinal de ferimentos aparente, mas estavam envolto em um pano amarrado nas pontas. Fotos: Mauro Teixeira
Corpo não tinha sinal de ferimentos aparente, mas estavam envolto em um pano amarrado nas pontas. Fotos: Mauro Teixeira


Corpo não tinha sinal de ferimentos aparente, mas estavam envolto em um pano amarrado nas pontas. Fotos: Mauro Teixeira

O corpo de um homem ainda não identificado foi encontrado, no final da tarde desta segunda-feira, dia 22, em meio a um monte de lixo de uma recicladora do bairro Belo Horizonte, em Caxias Do Sul.

Por volta das 16h30min, um dos funcionários da Associação dos Recicladores Belo Horizonte, encontrou o cadaver ao mexer com uma pilha de papel reciclável.

O tesoureiro da associação,  Douglas Duarte de Souza, 21 anos, disse que estava no horário do café quando o corpo foi encontrado. “Um deles encontrou ali no meio daquele monte (apontando para o local), mas só dava pra ver uma perna, depois que a polícia chegou e mexeu, é que deu pra vê que era um corpo. Num primeiro momento até achamos que era um boneco ou manequim”, conta.

Douglas também contou que antes do corpo ser encontrado, eles perceberam que o cheiro era muito forte, mas não desconfiaram que seria um cadáver pelo fato de já terem encontrado animais mortos em meio ao lixo reciclável. “O cheiro as vezes tem, porque já apareceu gato e cachorro mortos, e também o pessoal não sabe separar bem o lixo orgânico do reciclável, então o mau cheiro sempre tem, mas desta vez foi diferente, o cheiro era insuportável”, diz.

Conforma informações da delegada plantonista, Marinês Trevisan o corpo encontrado tem a aparência de ter entre 25 e 30 anos. “É um adulto já. Não dá pra ver mais características, por causa do estado de decomposição. Os funcionários disseram que o corpo estaria aí desde a última quarta-feira, quando chegou o caminhão e descarregou o lixo dentro do pavilhão”, revela.

O corpo encontrado possui uma tatuagem de um tigre na panturrilha direita e uma tribal no braço direito. De acordo com informações da perícia, não aparentava ter marcas de violência, mas tinha um tecido de TNT amarrado na cabeça na cabeça e estava enrolado em um pano com nós nas pontas. Somente o exame de autópsia poderá afirmar as causas da morte e também a identificação.