Em três anos de atuação, o Programa de Vigilância em Defesa Agropecuária para Fronteiras Internacionais (Vigifronteira) apreendeu 2.329 toneladas de produtos irregulares e clandestinos em operações de fiscalizações. A iniciativa do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) combate o trânsito e o comércio irregular de animais, vegetais, produtos e insumos agropecuários. Até este mês, foram 36 operações da Ronda Agro em 24 Estados.
“O Vigifronteira surgiu da necessidade de um nova forma de fiscalização que buscasse combater as atividades e os produtos agropecuários ilícitos que entram no Brasil e geram concorrência desleal com quem produz e comercializa dentro da lei”, explica o coordenador das operações do programa, Marcos Eielson.
Nesses 36 meses, foram fiscalizadas 425 propriedades rurais, 26.202 veículos, 57 embarcações e 173 estabelecimentos, além de 14 operações de inteligência, que subsidiarão a realização de novas operações ainda este ano. Em números, foram 423 toneladas de agrotóxicos, 214 toneladas de fertilizantes, 574 toneladas de sementes, 60 mil produtos de uso veterinário, 313 toneladas de produtos para alimentação animal, 142 toneladas de produtos de origem animal e 663 toneladas de produtos de origem vegetal de risco, além de 457 mil litros de bebidas e 4.911 animais, todos em situação irregular, introduzidos ou produzidos no País de forma ilícita.
“Mais de 200 servidores já participaram das operações de fiscalização, e os resultados ressaltam a importância das ações de combate a atividades irregulares para estimular a produtividade, a competitividade e o empreendedorismo no setor agropecuário”, diz Eielson.
As ações do programa são realizadas em parceria com o Ministério da Justiça e Segurança Pública (Centro Integrado de Operações de Fronteira da Secretaria Nacional de Segurança Pública, Polícias Militares e Civis nos estados, Polícia Rodoviária Federal e Polícia Federal), Ministério da Defesa (Exército e Marinha), Ministério da Economia (Receita Federal do Brasil), Ministério do Meio Ambiente (Ibama), Ministério Público e Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Além da integração, cooperação e atuação conjunta dos diversos órgãos públicos que compõem o Programa de Proteção Integrada de Fronteiras (PPIF).
O trabalho também conta com órgãos estaduais de defesa agropecuária.
Fonte: Correio do Povo