O Serviço de Proteção ao Consumidor (Procon) de Farroupilha divulgou uma pesquisa com o comparativo dos preços relativos ao material escolar. As cotações foram feitas em cinco livrarias da cidade nesta primeira semana de janeiro e levam em conta os materiais básicos da Escolas Municipais de Farroupilha.
Entre os itens pesquisados estão lápis, canetas, borrachas, pincéis e cadernos. A maior variação encontrada na pesquisa do Procon está nas folhas coloridas, no pacote com 50 unidades, onde o valor mais barato é de R$ 4,95 e o mais alto de R$ 12,50. Uma variação de R$ 7,55 ou de 152% entre os valores.
É importante ressaltar que no momento da pesquisa foi solicitado apenas o produto mais barato que a loja possuía naquele momento. Sendo assim, a variação dos valores pode ocorrer devido a marca e qualidade do produto. A lista completa pode ser acessada clicando aqui.
Conforme a responsável pelo Procon, Schérula Marques, a orientação é de que o consumidor faça uma pesquisa de preços tendo a lista de material em mãos.
O Programa de Defesa do Consumidor do município está reforçando o atendimento, principalmente para denúncias da população com relação a prática de preços abusivos e demais irregularidades. O atendimento é realizado pelos fones (54) 3261-6949 e (54) 99612-2481, entre 9h e 16h.
Confira abaixo algumas dicas divulgadas pelo Procon RS com cuidados na compra do material.
– Verifique se as embalagens (colas, borrachas, tintas, etc.) contêm informações claras e específicas sobre eventuais danos que o produto, em caso de ingestão, venha a causar, bem como se há orientações de como proceder em caso de ingestão acidental do produto.
– Exija a nota fiscal de compra, para fins de troca do produto. Procure comprar sempre em estabelecimentos que emitam Nota Fiscal, para posteriormente poder exigir a troca do produto, se preciso for.
– Se os preços dos materiais forem abusivos, o consumidor deve fazer uma pesquisa junto a vários estabelecimentos. Procure comprar a lista de materiais em um estabelecimento no qual o preço a ser pago se encaixe no seu.
– Em caso de haver exposição de produtos sem preço, o consumidor pode comunicar o fato ao Procon de sua cidade para que seja feita fiscalização no local com a devida autuação do estabelecimento.