A polêmica em torno do corte das casuarinas à beira-mar de Arroio do Sal tomou as redes sociais nos últimos dias. Moradores e veranistas se revoltaram ao ver as árvores derrubadas em áreas próximas às dunas. Diante das críticas, o prefeito Luciano Pinto resolveu se pronunciar e rebateu as acusações que apontavam sua gestão como responsável pela ação.
Luciano gravou um vídeo e publicou nas redes oficiais da Prefeitura para esclarecer a origem da medida. Ele mostrou documentos que comprovam: o corte começou por determinação de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado com o Ministério Público em dezembro de 2024 — antes de sua posse.
“Não fui eu quem mandou cortar. Pelo contrário, também sou contra. A comunidade gosta das casuarinas, elas dão sombra e ajudam a segurar as dunas”, afirmou o prefeito.
Suspensão do corte de casuarinas
Atendendo ao clamor popular, Luciano agiu rápido e solicitou a suspensão imediata dos cortes. As empresas contratadas pararam os trabalhos. Agora, o prefeito quer diálogo. Ele prometeu marcar uma reunião com a Promotoria do Meio Ambiente para discutir outras saídas e tentar preservar as árvores sem descumprir a legislação.
O Ministério Público defende a retirada das casuarinas por considerá-las vegetação exótica e invasora. Já o prefeito contesta. “A casuarina pode não ser nativa, mas isso não quer dizer que ela esteja invadindo. Não temos uma quantidade alarmante dessas árvores. Isso parece mais uma questão política do que ambiental”, disse ele.
A situação ainda não tem desfecho, mas a gestão atual já assumiu o compromisso de buscar alternativas. Enquanto isso, a comunidade segue mobilizada para proteger as árvores que fazem parte da paisagem da cidade.