As ações da Hapvida (HAPV3) despencavam 10,38% nesta segunda-feira (9) por volta das 15h40 e lideravam as quedas do Ibovespa.
No mesmo horário, o índice de referência da Bolsa brasileira subia 0,75%, em linha com o desempenho dos mercados no exterior, depois de abrir as negociações em queda em decorrência dos atos antidemocráticos em Brasília na véspera (8).
Mas o desempenho da Hapvida está descolado dos acontecimentos no Brasil e no mundo e mais ligado à visão dos bancões sobre os riscos para a empresa.
O Bradesco BBI cortou a recomendação de compra das ações da empresa para “neutro”, com um novo preço-alvo de R$ 6,50.
Segundo os analistas, a mudança na perspectiva da Hapvida acontece devido à fraca dinâmica de resultados, maiores riscos relacionados à recuperação de margem e valuation esticado de curto prazo.
O JPMorgan deu o mesmo diagnóstico para os papéis da empresa, e cortou a recomendação de compra para neutra na última sexta-feira (6).
Os especialistas do banco avaliam que os próximos 24 a 30 meses devem ser mais desafiadores do que o mercado espera para a Hapvida.
Enquanto isso, a empresa enfrenta “riscos de possíveis ruídos da integração da NotreDame Intermédica que provavelmente será acelerada e rotatividade de gestão”, explicam os especialistas.
O JPMorgan cortou o preço-alvo da Hapvida para R$ 5,50, ante R$ 9,50 anteriormente.
Fonte: Money Times