A Brigada Militar prendeu na noite desta segunda-feira (21), o segundo acusado de ter participado do atentado que provocou a morte do menino João Vitor Antônio Gonçalves da Silva, 10 anos, na última sexta (18), no bairro Monte Carmelo, Zona Sul de Caxias.
O indivíduo de 23 anos, que não teve a identidade revelada em razão da lei de abuso de autoridade, estava escondido em uma residência na Rua Dirceu Wisintainer, no bairro Salgado Filho.
De acordo com informações da Brigada Militar, o serviço de inteligência recebeu a informação via telefone, de que o acusado estaria no local indicado. Por se tratar de um velho conhecido da polícia, ele foi rapidamente localizado no pátio da residência.
Após a prisão, o homem que não teve a identidade divulgada em razão da lei de abuso de autoridade, foi levado para a Central de Polícia para o registro da ocorrência. Essa é a segunda prisão relacionada ao ataque que matou o menino João Vitor.
Durante a tarde desta segunda, os agentes da Delegacia de Polícia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DPHPP), prenderam um homem de 40 anos também acusado de ter participado do tiroteio.
Com a prisão dos dois acusados, agora a Brigada Militar e Polícia Civil concentra as atenções na busca pelo terceiro indivíduo que estava que estava no veículo VW/Gol de cor branca, que levou os atiradores até o local do crime.
Qualquer informação sobre o caso pode ser repassada para o serviço de inteligência da Brigada Militar, pelo telefone (54) 98414 – 1178. Não há necessidade de se identificar.
Relembre o caso:
Um menino de 10 anos morreu na manhã desta sexta-feira (18), após ser baleado na cabeça durante um ataque a tiros em uma residência na Rua São João, no bairro Monte Carmelo, na Zona Sul de Caxias. O local também é um bar.
A vítima identificada como João Vitor Antonio Gonçalves da Silva, 10 anos, ao ouvir os disparos de arma de fogo, abriu a janela da casa e foi baleado. Os tiros vieram de um veículo VW/Gol de cor branca, tripulado por três indivíduos.
Conforme testemunhas os criminosos que estavam trajando roupas da Polícia Civil, chegaram atirando, ainda enquanto a família estava dormindo no local nas primeiras horas da manhã. Além de João Vitor, também foram atingidos o pai dele de 48 anos e o irmão de 13 anos.
Os três foram socorridos para o hospital Pompéia, mas o menor não resistiu ao ferimentos e morreu no final desta manhã.