Na manhã desta quinta-feira, 9, a Polícia Civil, por meio da 3ª Delegacia de Polícia de Homicídios e Proteção à Pessoa de Porto Alegre, com o apoio da Brigada Militar, deflagrou a Operação Sangue Frio. A ação tem o objetivo de combater crimes de homicídios praticados por organização criminosa no Rio Grande do Sul.
Foram cumpridas 87 ordens judiciais, sendo 20 mandados de prisão preventiva, 01 mandado de prisão temporária e 66 mandados de busca e apreensão nas cidades de Porto Alegre, Cachoeirinha, Alvorada, Novo Hamburgo, Canoas, Santa Cruz do Sul, Sapucaia do Sul, Cidreira e Criciúma.
Durante a operação, 21 prisões foram realizadas. Dentre as pessoas presas, estão quatro lideranças do crime organizado, quatro envolvidos diretamente na execução dos crimes investigados e demais presos vinculados à organização criminosa. Uma pistola e três revólveres foram apreendidos, além de porções de cocaína e celulares.
Notícias Relacionadas
CONCURSO
Divulgação do resultado final do Concurso Nacional Unificado será em 11 de fevereiro
Acordo judicial incluiu 32,2 mil novos candidatos habilitados
PAVIMENTAÇÃO
Asfaltamento da Estrada Velha, entre Caxias do Sul e Flores da Cunha, entra em fase final
Estrada representa uma importante ligação entre os dois municípios; restam a instalação de canaletas, caixas de águas pluviais e sinalização
A ofensiva é desencadeada como resposta ao crime praticado no dia 14 de maio de 2023 na Vila São Borja, localizada no bairro Sarandi, na Capital. Na ocasião, após ataque armado de indivíduos pertencentes a um grupo criminoso que buscava domínio dos pontos de tráfico da região, cinco pessoas foram friamente mortas. Outras cinco vítimas não morreram por circunstâncias alheias às vontades dos criminosos.
Segundo as informações que foram apuradas, os investigados agiram com muita frieza. Após a morte de conhecida liderança da Vila São Borja, com o objetivo de dominar o tráfico de entorpecentes da região, os criminosos partiram até o local e assassinaram friamente cinco pessoas, após colocá-las de joelhos, viradas de costas e impossibilitadas de oferecer qualquer defesa. Mais cinco pessoas ficaram feridas e não foram executadas, de acordo com seus próprios relatos, por terem se fingido de mortas.
