Entre os presos da operação contra a pedofilia realizada na manhã da quinta – feira (25), estava um sargento do Brigada Militar. Ele pagou uma fiança, cujo valor não foi divulgado, e vai responder em liberdade.
Conforme o delegado Pablo Rocha, titular da Delegacia de Polícia da Criança e do Adolescente de Canoas, no momento da prisão, os agentes apenas conseguiram provas que o sargento armazenava conteúdos com material pornográfico infantil e não conseguiram provar que houve compartilhamento do conteúdo.
O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) em suas leis, diz que: o armazenamento de material é um crime afiançável, ou seja, passível de pagamento de fiança. Já nos casos de compartilhamento, o pagamento de fiança não está previsto, e o investigado responde em regime fechado.
A Corregedoria da Brigada Militar deverá abrir um Inquérito Policial Militar (IPM) para investigar a conduta do sargento, que após análise da Polícia Civil e do Instituto-Geral de Perícias (IGP) ele poderá voltar a ser preso.