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Paes de Andrade toma posse como presidente da Petrobras

Formado em comunicação, Paes foi indicado em maio e é o quarto a comandar efetivamente a estatal no governo Bolsonaro

Paes de Andrade toma posse como presidente da Petrobras
(Foto: Michel Jesus / Câmara dos Deputados / Divulgação)

A Petrobras informou que Caio Mário Paes de Andrade tomou posse nesta terça-feira (28) como presidente da estatal. O Conselho de Administração deu aval à indicação dele para o cargo nesta segunda-feira (27). Na votação, o executivo teve sete votos favoráveis ao seu nome e três contrários. O novo presidente é formado em comunicação social pela Universidade Paulista, pós-graduado em administração e gestão pela Universidade Harvard e mestre em administração de empresas pela Universidade Duke.

Ele foi indicado pelo governo federal no fim de maio. Segundo o Ministério de Minas e Energia, Paes de Andrade “reúne todas as qualificações para liderar a companhia a superar os desafios que a presente conjuntura impõe, incrementando o seu capital reputacional, promovendo o contínuo aprimoramento administrativo e o crescente desempenho da empresa, sem descuidar das responsabilidades de governança, ambiental e, especialmente, social da Petrobras”.

Paes de Andrade será o quarto presidente da Petrobras na gestão de Jair Bolsonaro – sem contar o interino Fernando Borges. Antes dele, comandaram a empresa: José Mauro Ferreira Coelho, Joaquim Silva e Luna e Roberto Castello Branco. Todos deixaram o posto por causa de reajustes ao preço dos combustíveis.

A renúncia de seu antecessor, José Mauro Coelho -depois de pressão do governo Bolsonaro-, encurtou os trâmites. Nesse caso, o Conselho pode eleger um integrante para o colegiado temporariamente, sem precisar de assembleia de acionistas.

Paes de Andrade é formado em Comunicação Social, pós-graduado em Administração e Gestão pela Harvard University e mestre em Administração pela Duke University. Os diplomas internacionais não foram validados pelo Ministério da Educação. O secretário não tem experiência ou formação na área de energia.

No fechamento da segunda-feira, 27, a gasolina no Brasil tinha preços 11% menores do que no exterior e o diesel era comercializado com uma defasagem de 8%, segundo a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom).

Fonte: Correio do Povo