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Operação prende envolvidos com lavagem de dinheiro na Grande Porto Alegre

Apreensão de bens totalizam R$ 1 milhão

Operação prende envolvidos com lavagem de dinheiro na Grande Porto Alegre
Operação prende envolvidos com lavagem de dinheiro na Grande Porto Alegre


A Polícia Civil, por intermédio da Delegacia de Repressão a Lavagem de Dinheiro e Divisão de Inteligência (DRLD/DIPAC) do Departamento Estadual de Prevenção e Repressão ao Narcotráfico (DENARC) deflagrou nesta quinta (17/8) a Operação Partícipes. Coordenados pelos Delegados Adriano Nonnenmacher e Wagner Dalcin, a operação é seguimento da Operação Consortium, deflagrada em dezembro de 2022, com a finalidade de desmantelar células financeiras de organizações criminosas ligadas ao narcotráfico. A ação teve apoio operacional da DINARC/DENARC, DEIC, DPM e SUSEPE.

Foram cumpridas 20 ordens judiciais, dentre prisão preventiva, mandados de busca e indisponibilidade/sequestro de bens, veículos, imóveis, contas bancárias, ativos nas residências nas cidades de Porto Alegre, Gravataí, Cachoeirinha e Charqueadas, junto a Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas (PASC).

Ordens judiciais e apreensões de bens totalizam R$ 1 milhão em dinheiro

Os ativos sequestrados (dinheiro) podem chegar a mais de R$ 1.000.000,00. O núcleo alvo da operação é responsável pela gerência financeira e interligação entre alguns integrantes de facção sediada no Vale dos Sinos com líderes de organização criminosa atuante na zona leste de Porto Alegre, alguns já indiciados e presos preventivamente na primeira fase.

O modus identificado na lavagem de capitais em ambas as fases, após meses de análises bancárias, financeiras, fiscais, telemáticas, extração de dados telefônicos e diligências externas, concluiu que os traficantes, com atuação em nível de atacado, atuavam em várias cidades do RS, com conexões também em Santa Catarina e Paraná, usando o sistema financeiro para a dissimulação e pulverização de recursos ilícitos.

Na modalidade ocultação de veículos de luxo, usavam laranjas para mascarar a propriedade real, bem como constante moeda de troca entre os membros e para o pagamento das negociações de compra de drogas e armas em outros Estados. Foram também constatados pagamentos fracionados, burlando fiscalizações bancárias, entre os operadores financeiros das diferentes facções citadas.