Iniciou nessa segunda-feira (8), dia Internacional da Mulher, a XIII Jornada da Mulher, em Farroupilha. A programação segue até o dia 18 de março, dia da Mulher Farroupilhense.
Com o tema “Mulher: Sua Própria Força”, o objetivo da ação é, além de ressaltar a importância e relevância da mulher na sociedade, divulgar as políticas públicas ofertadas pelo município bem como demonstrar apoio e auxílio à mulher.
Em entrevista à Rádio Viva, a coordenadora da Coordenadoria da Mulher Franciele Reche e a primeira dama Ariane Laura Santos Feltrin ressaltaram a importância que há em denunciar práticas de violência contra a mulher como também em buscar ajuda, situações assim não devem e nem podem passar impunes.
É importante destacar que o oito de março é um dia político e de reivindicação, e que muito precisa ser feito para que todas as mulheres desfrutem das mesmas oportunidades. Infelizmente, muitas têm sua história e trabalho reduzidos, resumidas à esposas e companheiras, o que independe do setor da sociedade e ocorre, inclusive, com mulheres que ocupam cargos influentes.
A violência contra a mulher se manifesta de inúmeras formas, física, financeira, psicologicamente. E é buscando orientar e combater a todas que a Coordenadoria da Mulher vem passando por transformações neste novo mandato, de modo a se tornar um Centro de Referência, onde serão executadas as ações da coordenadoria.
Prestando atendimento jurídico para mulheres com renda familiar de até três salários mínimos, todas as quintas-feiras a partir das 14;30, em parceria com o Serviço de Assistência Jurídica Gratuita (SAJU) da Universidade de Caxias do Sul (UCS), e ofertando atendimento psicológico por meio do Projeto Rede Voluntária, a Coordenadoria está atendendo por agendamento pelo telefone 99710-5229, pelo qual também podem ser efetuadas denúncias.
Além de ser imprescindível para que o sofrimento não seja perpétuo, denunciar pode evitar que impunidades ocorram. No ano passado houve um aumento de 700% nos casos de estupro registrados no município em relação ao ano de 2019. Conforme a Coordenadora, é preciso agir antes que mais mulheres virem estatística.
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Por: Marina Oliveira