Na manhã desta segunda-feira, dia 8, durante a 23ª fase da Operação Lesa Pátria, realizada pela Polícia Federal, duas prisões em flagrante ocorreram no Rio Grande do Sul: um indivíduo de 51 anos, residente em Bento Gonçalves, e outro, com 61 anos, proveniente de Santa Rosa. Ambos foram detidos por porte ilegal de arma de fogo e suposto envolvimento nos tumultos e danos durante a invasão aos Três Poderes, em Brasília, no dia 8 de janeiro de 2023.
Ao todo, foram cumpridos 46 mandados de busca e apreensão, sendo 13 deles no Rio Grande do Sul. Destes, oito foram na região da Serra e três na área próxima à fronteira com a Argentina. A operação se estendeu por diversos estados, como Distrito Federal, Bahia, Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais, Maranhão, Paraná, Rondônia, São Paulo, Tocantins e Santa Catarina, respaldada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Os prejuízos ao patrimônio público, conforme investigações, chegam a aproximadamente R$ 40 milhões. Um dos detidos, residente em Santa Rosa, que foi liberado mediante o pagamento de fiança, alega que a arma apreendida era uma herança de seu pai.
Além disso, um terceiro indivíduo, também de Santa Rosa, que foi preso durante a invasão ao Palácio do Planalto em janeiro e permaneceu na Penitenciária da Papuda até agosto, também sofreu busca e apreensão em sua residência. Sua filha, advogada e presidente da Associação de Familiares e Vítimas de 8 de Janeiro, suspeita de retaliação devido ela defender a situação dos denunciados pelos atos antidemocráticos
A Justiça determinou a indisponibilidade de bens, ativos e valores dos envolvidos, investigando danos que podem totalizar os R$ 40 milhões ao patrimônio público.
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