Até domingo, a CEEE Equatorial acredita que todos os clientes estejam com o fornecimento de energia elétrica restabelecido. Em coletiva de imprensa na tarde desta sexta-feira, o CEO do Grupo Equatorial Energia, Riberto Barbarena, reafirmou o prazo para retomada do serviço. O grupo comprou a CEEE em 2021.
“Nossa melhor previsão hoje, salvo algum caso excepcional, um ramal que possa ficar partido e a gente dependa de uma realimentação por parte do cliente, é nesse final de semana, até domingo, concluir tudo. Mas a gente precisa de uma previsão individualizada por cliente. A gente não consegue fazer uma previsão individualizada para 90 mil clientes”,
Após quase três dias com falta de energia em diversos pontos da Grande Porto Alegre, a direção da CEEE Equatorial afirma que seguirá trabalhando até o restabelecimento total do serviço. A previsão do tempo indica possibilidade de chuva no fim de semana, mas sem grandes volumes ou temporais, como o da terça-feira. Barbarena afirmou que as equipes seguem trabalhando “sob chuva e sob sol”.
“Não pararemos e não interromperemos as atividades até que tenhamos 100% desse clientes energizados, com a energia elétrica restabelecida. Conhecedores de quanto isso é importante na vida das pessoas. Fica mais voto de solidariedade, o nosso respeito, de CEEE Equatorial a todos”, afirmou Barbarena.
Cerca de 91 mil pontos seguiam sem energia na área de cobertura da CEEE, na atualização mais recente, desta sexta-feira. Na área da RGE, são mais 173 mil pontos sem luz.
Questionado sobre o tamanho da equipe atualmente e em 2021, antes da privatização, Barbarena destacou que chegou ao Estado há quatro meses e que não conhece a situação anterior. “Nesses quatro meses, eu tenho dedicado a eventos climáticos. Praticamente a gente só tem isso”, afirmou.
Segundo o gestor, até o primeiro semestre de 2023, a equipe era compatível com o histórico da região. Barbarena afirmou que, no momento, são 4,5 mil profissionais em atuação e que a CEEE Equatorial está contratando mais de 100 equipes por conta dos recentes eventos climáticos extremos.
*Fonte: Correio do Povo