Segurança

Menino de 13 anos que sonhava ser policial morre após briga em saída de colégio no Paraná

Ele foi agredido por seis adolescentes

Foto: Arquivo Pessoal
Foto: Arquivo Pessoal


Um garoto de 13 anos morreu após sofrer uma parada cardiorrespiratória depois de ser violentamente agredido por outros seis adolescentes, no início da noite desta terça-feira (21), no Jardim Ponta Grossa, em Apucarana, no Norte do Paraná. O crime chocou os moradores da cidade.

Socorristas do Siate, do Corpo de Bombeiros e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), além de profissionais do posto de saúde, realizaram a reanimação do garoto, por cerca de 50 minutos.

Alekson Ricardo Kongeski chegou a ser encaminhado em estado grave ao Hospital da Providência, mas não resistiu aos ferimentos, e morreu.

O garoto tinha problemas de saúde, sofria convulsões e teria passado mal após a briga. O que provocou a morte ainda é apurado pelos órgãos competentes. A Polícia Civil ainda não falou sobre o caso.

As agressões aconteceram na Rua Emiliano Perneta, esquina com a Rua Paranaguá, próximo ao Colégio Cívico-militar Padre José Canale. De acordo com a Polícia Militar (PM), que atendeu a ocorrência, a vítima e alguns dos agressores seriam estudantes do colégio.

Mesmo muito abalada, quase sem condições de conversar, Aline Fernanda, mãe do adolescente Alekson Ricardo Kongeski, de 13 anos, concedeu entrevista ao Site TNOnline. Ela disse que o filho era um garoto muito calmo, que tinha metas de vida e sonhava em ser policial.

Aline ainda contou que conhece os jovens que participaram da briga, que a princípio, o filho nunca sofreu bullying e desconhece a motivação das agressões. “Meu filho era muito calmo, tranquilo, amoroso, inteligente, tinha sonhos, queria muito ser policial, tinha tudo pela frente, ninguém poderia ter feito isso com ele. Ele tem mais três irmãos e estou tentando me manter firme por eles, mas está muito difícil”, disse.

A mãe espera por justiça. “Estou aguardando o laudo do IML e as investigações da polícia. Meu filho sofria crises convulsivas e tomava remédio para controlar as crises. Ele foi pra escola e quando saiu começou a confusão. Sei que meu filho empurrou um dos agressores, mas os outros jovens se aproximaram e foram pra cima dele, bateram nele. Espero por justiça. Estou destruída”, finaliza.

Foto: TN Online