Seis novas equipes foram incorporadas ao trabalho de mapeamento com drones nas áreas afetadas pelas enchentes no Rio Grande do Sul nesta semana. A ação, coordenada pela Defesa Civil do Estado e pelo Escritório de Desenvolvimento de Projetos (EDP) no âmbito do Escritório de Projetos de Restabelecimento e Reconstrução (EP2R), tem como objetivo subsidiar os planos de restabelecimento e reconstrução, incluindo a construção de unidades habitacionais.
A operação teve início em 31 de maio com o apoio do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e, recentemente, recebeu auxílio de equipes da Defesa Civil do Paraná e de Goiás. Nesta semana, equipes de Maceió, do Pará e do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam) se juntaram aos trabalhos por meio de uma parceria com a Defesa Civil nacional.
Os mapeamentos estão sendo realizados nas regiões do Vale do Taquari, Vale do Paranhana e Região Metropolitana, abrangendo todas as cidades em estado de calamidade onde conjuntos habitacionais foram afetados.
De acordo com a secretária de Planejamento, Governança e Gestão, Danielle Calazans, “o restabelecimento e a reconstrução das áreas atingidas é a prioridade do governo neste momento. O mapeamento das áreas de enchentes irá subsidiar o trabalho, no qual vários órgãos atuam em parceria para viabilizar as moradias o mais breve possível”.
O mapeamento com drones permite registrar com maior precisão as habitações atingidas.
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“Com isso, reunimos informações mais detalhadas para apoiar os municípios na elaboração dos planos de trabalho com foco no acesso aos recursos necessários à construção de novas casas para pessoas atingidas”, explica o diretor geral do EDP, Hiparcio Stoffel.
“Essa dinâmica revela a integração do sistema de defesa do país e qualifica a metodologia criada no Rio Grande do Sul com apoio das universidades, garantindo qualidade e revelando um grande engajamento das agências com essa expertise. A Defesa Civil somos todos nós, e assim vamos buscar mais agilidade nos processos decisórios”, destaca o chefe de Divisão da Defesa Civil, Rafael Luft.
EP2R
Criado em 2023, o EP2R é liderado pela Defesa Civil e pelo EDP, composto por 14 órgãos governamentais, e presta apoio técnico para facilitar o acesso aos recursos federais destinados ao restabelecimento e reconstrução das áreas afetadas pelas enchentes.
Presidido pela Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (SPGG) e supervisionado pelos gabinetes do Governador e do Vice-Governador, o EP2R trabalha no levantamento, compilação de dados e organização das informações em planos de trabalho que são cadastrados no Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID).
