Após o voto da ex-Presidente do Supremo Tribunal Federal, Rosa Weber, pela descriminalização do aborto no Brasil, realizado no mês de setembro, diversos estados aderiram à manifestação nacional contra o aborto. Com isso, no próximo dia 12 de outubro, quinta-feira, ocorre simultaneamente em todo o Brasil, a manifestação contra a legalização do aborto. O ato é promovido pela Frente Nacional Contra a Criminalização das Mulheres e pela Legalização do Aborto. Em Caxias do Sul o evento inicia a partir das 14h, na Praça Dante Alighieri.
Conforme comparado pela vereadora caxiense Gladis Frizzo (MDB), para quem pega um ovo de tartaruga é aplicada uma multa e/ou pena de seis meses a dois anos, mas para a ministra, a realização do aborto em até doze semanas não se enquadraria como crime. “Se hoje, com toda a tecnologia que nós temos, inclusive com esses três meses, já se pode até ver o sexo do bebê. O Supremo Federal não legisla. Ele pode julgar, mas legislar não. Precisamos que as pessoas possam se manifestar naquilo que elas acham certo ou errado”.
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A vereadora citou o plebiscito sobre a descriminalização ou não do aborto. A medida foi protocolada no Senado com 45 assinaturas. A ideia é perguntar à população: “Você é a favor da legalização do crime de aborto?”. Se fora aprovado pelo Congresso, ou seja, no plenário do Senado e da Câmara dos Deputados, será publicado um decreto e o plebiscito deve ser realizado em até 2 anos da publicação do decreto. “A gente quer mobilizar as pessoas para que saibam o que está acontecendo, que votem e manifestem nesse plebiscito. A gente fala tanto em preservar a vida, em matar a fome das pessoas, então não podemos ser favoráveis a matar inocentes”, destaca a parlamentar.
A manifestação em Caxias do Sul ocorre a partir das 14h de quinta-feira, dia 12, na Praça Dante Alighieri. “Convido toda a comunidade a participar desse ato, dessa manifestação contra o aborto. Quem não concorda que até os três meses possa ser feito o aborto? Em momento nenhum. E mostraremos ao Supremo Tribunal Federal a força do povo, a vontade do povo, que não é a vontade deles”, finaliza e convida Gladis.
