Polícia

Mãe e filhos, em cárcere privado há 17 anos, são libertados no Rio de Janeiro

Mãe e filhos, em cárcere privado há 17 anos, são libertados no Rio de Janeiro
Foto: Imagem ilustrativa

Uma mulher e dois jovens – mantidos em cárcere privado há 17 anos – foram libertados nesta quinta-feira (28) por policiais em uma casa na zona oeste do Rio de Janeiro. Segundo a Polícia Militar (PM), os três foram encontrados amarrados em sua casa no bairro de Guaratiba.Os policiais foram ao local após receber uma denúncia anônima. As vítimas estavam sujas e subnutridas, de acordo com a PM, e foram socorridas pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

O suspeito de mantê-las presas era o próprio marido e pai das vítimas. Ele foi preso em flagrante e encaminhado à Delegacia de Polícia de Guaratiba (43ª DP). Os nomes dos quatro não foram divulgados.

*Fonte Rádio Guaíba

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“A Justiça só ouve as mulheres”, declara autor confesso de feminicídio em Venâncio Aires

Após matar a ex-companheira com dois disparos de arma de fogo na última segunda-feira (25), o homem, autor confesso dos tiros, prestou depoimento em audiência de custódia ao promotor de Venâncio Aires, Pedro Rui da Fontoura Porto. À autoridade judicial, o indivíduo não demonstrou arrependimento e relatou que “a Justiça só ouve mulheres, que homens são ignorados e que o que ele fez foi coisa de homens de bem.”

As falas foram reproduzidas em publicação na rede social do promotor na noite desta terça-feira (26) e vem ganhando repercussão. A autoridade judicial se demonstrou indignada com a situação e com o discurso sustentado no chamado “homens de bem”.

“Isto me lembrou este deplorável discurso machista que vem se alastrando e que faz até mulheres caudatárias. Este discurso que se sustenta nos chamados “homens de bem”, mas que traveste as almas mais insensíveis e cruéis”, relata o promotor de Justiça.

Veja o texto: “Em audiência de custódia de um feminicida, que desrespeitou medida de proteção que o obrigavam a ficar longe da vitima, e matou sua ex-mulher com dois balaços, além de balear um genro da vitima que intercedeu em seu socorro, tive de ouvi-lo dizer, cheio de orgulho, que a Justiça só ouvia as mulheres, que os homens eram ignorados e que o que ele fez foi coisa de “homens de bem”. Profetizou que se as coisas continuassem assim nossos filhos e filhas teriam o mesmo destino de violência e, mesmo maculado pelo crime a que havia pouco praticara, não perdeu a empáfia e não demonstrou nenhum arrependimento. Isto me lembrou este deplorável discurso machista que vem se alastrando e que faz até mulheres caudatárias. Este discurso que se sustenta nos chamados “homens de bem”, mas que traveste as almas mais insensíveis e cruéis”. (reportagem completa no link acima)