Por conta da falta do repasse de rescisão salarial, há 70 dias, para as merendeiras de Caxias do Sul, o Sindilimp organizou um protesto, em forma de caminhada, até a Sede da Justiça do Trabalho, nesta quarta-feira (26), com o intuito de sensibilizar a juíza da 5ª Vara para dar um posicionamento, liberando o valor da rescisão.
No entanto, conforme o presidente do Sindilimp, Henrique Silva, o sindicato recebeu um posicionamento sobre o caso antes mesmo dos protestantes chegaram até a Justiça do Trabalho.
Segundo o presidente, a mobilização iniciou às 14h, em frente ao Sindilimp, porém, antes da chegada até o local previsto, a Secretaria da 5ª Vara entrou em contato, relatando que a juíza havia dado o despacho para o repasse da rescisão. A juíza Adriana Ledur recebeu o sindicato e uma comissão de cinco merendeiras.
Entenda o caso
No mês de junho, a prefeitura de Caxias do Sul encerrou o contrato com uma empresa terceirizada, que era responsável pela contratação de merendeiras em escolas municipais. O encerramento foi devido a falta de pagamento de salários para os profissionais.
Valor 70 dias parado
No mês seguinte a Codeca assumiu essas atividades e as merendeiras que foram demitidas da antiga empresa fizeram um acordo, no Sindilimp, para o recebimento da rescisão. O acordo, mais uma vez não está sendo cumprido. O valor que já deveria ter sido pago está retido há 70 dias na Justiça do Trabalho em Caxias do Sul.
A dificuldade no recebimento gerou revolta nestes profissionais e a cobrança para que o Sindicato tome uma atitude.