Justiça

IGP promoveu a 1ª campanha de coleta de DNA de familiares de pessoas desaparecidas em Caxias do Sul

Fotos: Paula Brunetto / Grupo RSCOM
Fotos: Paula Brunetto / Grupo RSCOM

Nesta quarta-feira (16) o Instituto Geral de Perícias (IGP) esteve em parceria com a Polícia Civil, na primeira Campanha Nacional de Coleta de DNA de Familiares e Pessoas Desaparecidas, promovida pelo Ministério da Justiça.

O diretor do IGP de Caxias, Airton Kramer explicou que é necessário ser um familiar de primeiro grau, preferencialmente filhos, pai, mãe e irmãos, devem comparecer ao evento para a coleta de DNA. Sempre que possível, mais de um familiar deve doar. “A necessidade de ser primeiro grau é pela questão genética, porque ela se perde com as gerações”.

O objetivo da campanha segundo Kramer é ter um cadastro das pessoas desaparecidas e de familiares para que haja comparação de dados. O DNA será cruzado com os nomes que já estão cadastrados como desaparecidos em Caxias do Sul, e para aqueles que forem cadastrados posteriormente.

A equipe faz uma entrevista com os familiares, para que o caso de desaparecimento seja relatado, além de um cadastro da família e do desaparecido. Após é feita a coleta de sangue com um furo no dedo e o familiar deve assinar um termo de recolhimento junto com a digital do polegar direito. É obrigatório levar um documento oficial com foto.

As coletas e cadastros só serão feitas de pessoas que tem familiar de primeiro grau desaparecido com o devido registro na Polícia Civil.

Aqueles que não puderam comparecer nesta quarta-feira podem se deslocar até o Posto Médico Legal fica na Rua Quintino Bocaiúva, no bairro Petrópolis, ao lado do Zoológico da UCS.

Fotos: Paula Brunetto / Grupo RSCOM