Comportamento

Idosa perde mais de R$200 mil ao acreditar que namorava Johnny Depp

Caso foi registrado em Osasco, em São Paulo

Caso foi registrado em Osasco, em São Paulo
Caso foi registrado em Osasco, em São Paulo (Foto: Reprodução)

Uma idosa de 61 anos perdeu cerca de R$208 mil em golpe aplicado na internet. Uma pessoa extorquiu a aposentada se passando pelo ator norte-americano Johnny Depp, e que ambos estariam vivendo um romance. O caso foi registrado na cidade de Osasco, em São Paulo.

Conforme informações publicadas pelo portal de notícias UOL, a mulher iniciou os contatos com o golpistas em 2020 por meio da rede social Instagram. Segundo a vítima disse à Justiça, em um primeiro momento as conversas tratavam de assuntos do dia a dia. Entretanto, com o passar do tempo, o criminoso (se passando pelo ator), contou histórias sobre a sua separação com a também atriz Amber Heard, e que estaria precisando de dinheiro para o divórcio.

“Junto com a história triste de não ter dinheiro para pagar as referidas taxas, teve início um ‘romance’ onde começaram as promessas do golpista de levar a autora [do processo] para morar com ele”, afirmou à Justiça a advogada que a representa.

Ainda conforme consta em reportagem do Uol, a idosa chegou a realizar um procedimento cirúrgico por acreditar que moraria em Los Angeles, nos Estados Unidos, junto do ator. Ela informou ter vendido um veículo e uma casa para auxiliar o criminoso. O dinheiro foi depositado em três oportunidades, a primeira em novembro de 2020 no valor de R$15 mil, e outras duas em dezembro do mesmo ano, de R$40,4 mil e R$153 mil.

A “relação” foi interrompida após um filho dela tomar conhecido do caso e questionar sobre as altas cifras enviadas, descobrindo se tratar de um golpe na internet. A mulher até entrou com processo contra uma instituição financeira. “O prejuízo não foi causado pelo banco, mas em razão de acontecimentos que escapam ao seu poder”, afirmou a defesa do banco. A juíza Clarissa Alves rejeitou a acusação contra o banco, mas a aposentada ainda pode recorrer.

Com informações: UOL