
Após a repercussão negativa na nomeação de Lacir Moraes Ramos, o Folharada, para um cargo de chefia na Secretaria de Justiça estadual, o Governo do estado do Rio Grande do Sul voltou atrás na decisão. Ramos, que foi condenado a 204 anos de prisão, ainda sim assumirá um cargo, mas desta vez, em uma comissão da Secretária de Trabalho.
Quando Folharada foi confirmado para o cargo na Secretaria de Justiça, a opinião pública, agentes de segurança e as entidades que os representam demonstraram indignação. O principal motivo eram os crimes que ele cometeu no passado, que envolvem o assassinato de dois policiais.
Entenda o caso:
O governador Eduardo Leite (PSDB) nomeou para um cargo no Governo do Estado um ex-detento que foi condenado a 204 anos de prisão. Lacir Ramos, hoje pastor evangélico, recebeu indulto presidencial em 2007. Entre 1980 e 1990, ele fugiu cinco vezes da detenção. Esteve em 28 casas prisionais e cumpriu, ao todo, 29 anos de prisão. Conhecido pelo codinome Folharada, ele já foi condenado por roubo, furto, latrocínio e homicídio.