O atacante Gabigol, estrela do Flamengo, enfrenta uma denúncia da Procuradoria da Justiça Desportiva Antidopagem por supostamente dificultar a realização de um exame antidoping surpresa em abril, no Ninho do Urubu, centro de treinamento do clube carioca. O jogador, que nega qualquer tentativa de fraude, agora aguarda julgamento pelo Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem, sem data definida.
A denúncia contra Gabigol está fundamentada no artigo 122 do Código Brasileiro Antidopagem, que trata de “fraude ou tentativa de fraude de qualquer parte do processo de controle”. Se condenado, o atacante pode enfrentar uma suspensão de até quatro anos.
No dia 8 de abril, técnicos da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) compareceram ao Ninho do Urubu para realizar exames antidoping surpresa em alguns jogadores, conforme prática usual. De acordo com a procuradoria, Gabigol teria demonstrado descontentamento por ter sido selecionado e teria dificultado o trabalho dos profissionais.
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Segundo a denúncia, o jogador não teria feito a coleta imediatamente, optando por almoçar primeiro. Além disso, teria se irritado durante o acompanhamento ao local para urinar e não teria lacrado corretamente o recipiente, contrariando o protocolo estabelecido. Os oficiais da ABCD relataram o ocorrido à procuradoria, que iniciou a investigação.
Gabigol, em comunicado, assegurou que o exame foi realizado e apresentou resultado negativo. O jogador refutou qualquer tentativa de fraude, destacando que não houve violação das normas protocolares. O Flamengo, por sua vez, ainda não foi oficialmente notificado sobre a denúncia, mas declarou confiança na justiça desportiva e considera os acontecimentos como um “mal entendido”. O clube afirmou que atuará na defesa do atleta assim que for formalmente intimado.
