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Ex-deputado que tatuou nome de Temer se recusa a comentar prisão.

Divulgação
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Em agosto de 2017, a foto de um político bronzeado, vestindo uma regata amarela, com o nome de Temer e uma Bandeira do Brasil tatuados no ombro direito, correu o país. Tratava-se de Wladimir Costa, então deputado federal pelo Solidariedade do Pará.

Na ocasião, ele afirmou que era apenas uma brincadeira para zoar a oposição e que a tatuagem era de henna. Mas fez questão de deixar claro que Michel Temer estava “tatuado em seu coração”. Wlad, como é conhecido, levou a tatuagem tão a sério que chegou a agredir um professor, em 2018, durante evento em Jacundá, no interior do Pará, por conta de ironias sobre a tatuagem.

Após a prisão de Temer, na manhã desta quinta-feira, reportagem entrou em contato com ex-deputado para saber se ele estava arrependido de ter defendido tanto o ex-presidente. Através de nota, Wlad afirmou que “enquanto estiver afastado da vida pública, não tem nada a declarar sobre assuntos ligados a política”.

Ele afirmou que não concorreu à reeleição como deputado federal para voltar a se dedicar à sua carreira como radialista, apresentador de televisão e consultor publicitário. Em 2018, o Tribunal Regional Eleitoral do Pará entendeu que Wlad era inelegível e indeferiu sua candidatura ao Senado. Ele foi condenado em 2016 pelo uso de caixa 2 e, em 2017, por abuso de poder econômico e gastos ilícitos – ambas as condenações referentes à campanha em 2014.

Em sua última publicação nas redes sociais, onde ainda se identifica como deputado, Wlad gravou um vídeo comparando o governo Maduro ao genocídio de Hitler.

Fonte: Meia Hora