Em vista da disseminação da variante delta do coronavírus, nesta segunda-feira (16), ocorreu o debate da Comissão Temporária da Covid-19, no Senado. O debate além de provocar um questionamento sobre a eficácia de algumas vacinas, trouxe a possibilidade de uma terceira dose ou de uma dose de reforço do imunizante.
Rosana Leite Melo, secretária Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19, do Ministério da Saúde, ressalta a marca de duzentos milhões de doses já distribuídas no país e afirma que é possível que haja a necessidade de uma dose de reforço da vacina. Segundo ela, o Ministério da Saúde tem estudos em andamento para saber que decisão tomar e sobre qual imunizante seria o mais adequado.
Lembrando que vários países já estão conduzindo estudos sobre uma terceira dose da vacina contra o vírus, e alguns já estão aplicando a dose extra de imunizantes na população. Meiruze Freitas, diretora da Anvisa, afirma que a Agência está atenta às discussões que vêm ocorrendo fora do Brasil sobre a necessidade de mais uma dose.
A diretora cita como modelo países como a Espanha, o Reino Unido e a Alemanha que não só possuem estudos sobre a aplicação de imunizantes diferentes mas também estudos que apontam a necessidade de doses de reforço somente em condições especiais, como em pacientes com câncer, por exemplo, já que os mesmos têm a imunidade reduzida.
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Juntamente participou da audiência, a pesquisadora da Fiocruz, Margareth Dalcolmo, que acredita que a variante delta tem grandes chances de se tornar prevalecente em várias regiões do país. No estado do Rio Grande do Sul, já foram confirmados casos nas cidades de Alvorada, Gramado, Esteio, Canoas, Sapucaia do Sul, Santana do Livramento, Nova Bassano e São José dos Ausentes.
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