Desde o antigo Egito, e antes mesmo, a liturgia religiosa consistia em práticas que usavam bebidas alcoólicas. O vinho era um dos produtos mais usados em sua cultura, que obviamente também teve um reflexo em sua economia.
Hipócrates (Grécia – 450 a 370ac), pai da medicina receitava esta bebida como complemento nutricional e também no tratamento para diversas doenças.
Entretanto o significado do seu consumo também está intimamente ligado a uma conexão espiritual. A explicação está na lacuna existente entre o consciente e o inconsciente.
Cientificamente falando, o álcool é considerado um depressivo e tem como alvo um neurotransmissor cerebral que é o ácido gama-aminobutírico que inibe o sistema nervoso central, razão pelo qual ocorre uma alteração no comportamento e funcionamento neuropsicológico.
Contudo em termos metafísicos, o álcool provoca um estado de letargia psíquica facilitando a comunicação “entre os mundos”, em pequena quantidade (como a que está presente no vinho) ele causa uma conexão passageira e muitas vezes benéfica, contudo seu uso desregrado permitirá que a mente venha a ficar suscetível a entidades limítrofes e de espíritos de baixa frequência, criando buracos energéticos em sua aura.
Etimologicamente a origem da palavra “álcool” vem do árabe, onde seu significado é “espírito comendo o corpo” que dá origem ao nome inglês “ghoul” que significa canibal ou no folclore do oriente médio “é um pensamento demoníaco para comer corpos”.
Neste momento, notamos como a ciência e a religião se conectam de forma imperceptível aos sentidos, mas perfeitamente explicados e comprovados por fatos que rotineiramente observamos, tanto em cultos religiosos como fora deles. Obviamente sem esquecer a nossa anatomia multidimensional de corpo e mente precisamente esclarecida através do eletromagnetismo e da fisiologia endócrina que realiza uma correspondência ou elo com os “chakras” na exteriorização e administração de energias do chamado “duplo etério”.
Vimos assim, porque estes elementos aparentemente ocultos são estudados pelas chamadas “ciências ocultas” e também dogmatizados por liturgias de diversas religiões e escolas espiritualistas deste tempo e da antiguidade, pois o que é verdadeiro permanecerá imutável.
No entanto, lamentavelmente este tema é pouco abordado pela ciência atual, principalmente pela psicologia, por preconceito ou simplesmente por medo de terem que rever suas teorias e estudos acadêmicos que desde o século IX se afastou da filosofia e se aproximou da medicina, passando assim a empregar os chamados “psicotrópicos” sem terem uma consciência aprofundada da origem de muitas doenças psíquicas, combatendo apenas os sintomas sem resolverem a causa. Notem neste caso o porquê de muitas curas de pacientes após ingressarem em algumas religiões e, por vezes, chamados pejorativamente de “crentes”.
“O vinho tem o poder de encher a alma de toda a verdade, de todo o saber e filosofia”- Jacques-Benigne Bossuet, bispo e teólogo francês (1627 – 1704).
Escrito Por Mauro Falcão, em 18.11.2020 – para Leouve.”.