Nesta segunda-feira (19), o Grupo RSCOM deu segmento a série de entrevistas com os candidatos ao Governo do Estado do Rio Grande do Sul. Assim, o quarto a ser recebido foi Roberto Argenta (PSC). O principal enfoque das entrevistas são as propostas dos candidatos para as regiões metropolitanas da Serra Gaúcha e Grande Porto Alegre.
Durante a entrevista, ele respondeu a perguntas sobre a educação no estado do Rio Grande do Sul, segurança pública, principalmente com foco na guerra de facções na capital, além de questões na Serra, como em Lagoa Vermelha. Ele também falou sobre a privatização de empresas do estado, como o Banrisul e a Corsan.
Ainda assim, serão entrevistados todos os candidatos com representatividade na Câmara Federal, conforme determina a legislação eleitoral. O cronograma foi determinado por ordem alfabética, e também em conformidade com as agendas dos candidatos.
Entrevista com Roberto Argenta
Pergunta: O que fazer de diferente sendo eleito governador do Estado do Rio Grande do Sul?
“De diferente, na área econômica principalmente na geração de empregos, nós pretendemos junto com o Governo Federal criar um fundo soberano com nossas reservas cambiais, este fundo soberano seria para investimentos e geração de empregos. No ano passado, o Brasil fez U$60 bilhões de reservas, isso representa uma enormidade de dinheiro, daria praticamente para investir R$300 bilhões em infraestrutura, isso geraria uma enormidade de empregos. O Rio Grande do Sul fez U$8 bilhões aproximadamente no ano passado, isso daria em reais R$40 bilhões, nós temos que acelerar o desenvolvimento do estado do Rio Grande do Sul, não podemos ter mais contratos para fazer em 30 anos, temos que fazer mais rápido. Como é que a China fez, a China fez do jeito dela, aproveitando as reservas cambiais, nós temos que fazer o mesmo, nós temos que desenvolver com mais agilidade todo o Rio Grande, gerando mais empregos, mais educação, não podemos andar nesta lentidão, porque o tempo passa, as crianças perdem oportunidades, os jovens querem trabalhar, o gaúcho é acima de tudo trabalhador, e nós queremos que todos tenham oportunidade de trabalhar, de construír uma bela vida”. (Resposta completa no vídeo abaixo).
Pergunta: Candidato, o senhor tem a visão empreendedora por ser empresário, por ser o teu ramo. Mas, em relação a negócios e economia, o senhor seria favorável a privatizações, citamos dois exemplos: Banrisul e Corsan?
“A Corsan não se sabe bem como vai ficar até o final do ano, mas água é vida, mas o esgoto que é fundamental. Algumas prefeituras dizem: olha a água a gente quer ficar mas o esgoto não. Mas, esgoto é saúde, água é vida e esgoto é saúde. Então, nós temos que avaliar como que vai ficar até o final do ano, quem sabe regionalizar esse problema, consórcios de prefeituras, talvez também seja uma solução. Na questão do Banrisul, nós queremos que o Banrisul seja o grande impulsionador de investimentos e geração de empregos no Rio Grande do Sul. O Banrisul tem agências em todo o estado do Rio Grande do Sul, conhece a realidade gaúcha, mas nós temos que dar uma finalidade mais nobre para o Banrisul. O que todos os bancos fazem ele vai continuar fazendo, mas ele tem que ser o propulsor de investimentos, de desenvolvimento. Nós pretendemos sim que o Banrisul seja muito importante para o pequeno empreendedor, para o pequeno comércio, para a pequena indústria para financiar o desenvolvimento, e acima de tudo a geração de empregos”.
Confira a entrevista completa abaixo.