Ocorre hoje, a partir das 14 horas, o julgamento da denúncia de utilização da máquina pública para favorecimento da campanha “Gente que faz Bento” de Diogo Siqueira e Amarildo Lucatelli. A ação, que pode cassar o atual prefeito e vice, também poderá ter consequências para Guilherme Pasin, ex-prefeito da cidade.
De acordo com a denúncia feita pela chapa Coligação Bento Unido e Forte (MDB, PL e PATRIOTAS), o então prefeito utilizou da máquina pública para favorecer a campanha dos aliados que sucederiam seu governo. Conforme consta na petição, Pasin “realizou extensa publicidade institucional durante o período de três meses anterior às eleições, com o propósito de beneficiar a candidatura [de Diogo e Amarildo]”” Por lei, essa prática é ilegal e pode acarretar consequências para o ex-prefeito.
Na Ação de Investigação Judicial Eleitoral (11527) Nº 0600907-10.2020.6.21.0008 / 008ª A COLIGAÇÃO BENTO UNIDO E FORTE (MDB, PL e PATRIOTAS) consta que “a representante, que o investigado Guilherme Rech Pasin, Prefeito Municipal de Bento Gonçalves, vem praticando, durante todo o pleito eleitoral de 2020, condutas vedadas pela legislação eleitoral em favor da candidatura dos investigados Diogo Segabinazzi Siqueira e Amarildo Lucatelli, candidatos a prefeito e vice-prefeito municipal de Bento Gonçalves pela Coligação Gente Que Faz Bento”.
Caso seja condenado, Pasin poderá perder seus direitos políticos por oito anos. Com isso, os planos do político para uma candidatura ao cargo de deputado estadual seriam proibidos por lei.